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SP fecha contrato e inicia obras de trem até Cumbica

Trem da Linha 13-Jade ligará a Estação Engenheiro Goulart, na zona leste de São Paulo, ao aeroporto de Cumbica, em Guarulhos


	Cumbica: obras da Linha 13-Jade devem começar com oito meses de atraso
 (Mário Rofrigues/VEJA São Paulo)

Cumbica: obras da Linha 13-Jade devem começar com oito meses de atraso (Mário Rofrigues/VEJA São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 19h37.

São Paulo - As obras do trem da Linha 13-Jade, que ligará a Estação Engenheiro Goulart, na zona leste de São Paulo, ao aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, começam nesta semana, de acordo com o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Fernandes afirmou ainda nesta segunda-feira, 16, que o contrato com o consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e o fundo de Investimento Eco Realty, que venceu a licitação para a Linha 6-Laranja do Metrô (Estação São Joaquim, na região central, à Brasilândia, na zona norte) também será assinado nesta semana.

As obras da Linha 13-Jade devem começar com oito meses de atraso. O cronograma original divulgado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) era de que o início fosse em março com conclusão em 2014. Agora, o secretário de Transportes Metropolitanos admite que a obra só deve ser concluída em "meados de 2015". "Essa é uma obra com poucas interferências urbanas, que já tem financiamento garantido e licenças ambientais feitas. O mais difícil é passar pelos complexos Ayrton Senna e Dutra", diz.

No caso da Linha 6-Laranja, o vencedor do contrato de 25 anos da parceria público-privada (PPP) foi anunciado em 6 de novembro. O projeto tem custo total de R$ 9,6 bilhões. A licitação só vingou na segunda vez em que o governo de São Paulo tentou licitar a linha. Na primeira tentativa, em julho, nenhum interessado apresentou proposta e o governo do Estado fez alterações no projeto, assumindo, por exemplo, as desapropriações.

As obras devem ser iniciadas no primeiro semestre de 2014, com conclusão em 2020. Fernandes diz acreditar que a empresa pode adiantar para 2018 a operação entre a Brasilândia e a Estação Água Branca, na zona oeste. "O consórcio deve acelerar a construção para começar a ter retorno o quanto anos", aposta.

Linha 18-bronze

Outras das linhas prometidas para ter licitação em 2013, a Linha 18-Bronze, que ligará a Estação Tamanduateí, na Linha 2-Verde, até a Estação Djalma Dutra, em São Bernardo do Campo, deve ficar para 2014. O projeto será feito por meio de PPP e tem custo de R$ 4 bilhões e previsão de construção de três a cinco anos. "Gostaria de lançar neste ano, mas prefeituras demoram muito tempo para discutir condicionantes do projeto. Além disso, a presidente Dilma (Rousseff) quer participar do lançamento", diz Fernandes.

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