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SP estuda conceder 31 aeroportos ao setor privado

Empresas devem entrar na gestão de aeroportos estaduais via parcerias público-privadas

Segundo Daesp, atualmente, nenhum aeroporto estadual de São Paulo dá lucro (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2011 às 16h44.

São Paulo - Segundo o superintendente do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), Ricardo Volpi, dos 31 aeroportos estaduais sob a responsabilidade do órgão, nenhum tem receitas maiores que as despesas. Para tentar solucionar este problema e atrair mais investimentos, o governo de São Paulo estuda conceder à iniciativa privada a administração destes aeroportos, em lotes.

“No momento, não há aeroportos superavitários, que hoje justifiquem uma concessão individual”, afirmou, durante evento realizado em São Paulo nesta sexta-feira (15). Segundo ele, a entrada do setor privado na gestão destes aeroportos deve acontecer nos moldes de parcerias público-privadas (PPPs).

Em 2010, a receita geral dos aeroportos foi de 16,2 milhões de reais, enquanto as despesas totais foram de 34 milhões de reais. No fim das contas, o Estado arcou com um prejuízo de 17,6 milhões. Naquele ano, o investimento do governo nestes aeroportos foi de 21 milhões de reais.

Volpi disse que o governo estima uma necessidade total de investimentos cinco vezes maior do que o montante aplicado em 2010, portanto, cerca de 100 milhões de reais. Em 2011, o governo de São Paulo já destinou 20 milhões de reais aos aeroportos do Estado.

De acordo com o superintendente do Daesp, o modelo mais provável para organizar a gestão dos aeroportos será a divisão destes em lotes. Cada lote terá um aeroporto principal e outros secundários. Embora ainda não haja definição, os lotes devem corresponder a algumas regionais da Daesp no interior do Estado, como Ribeirão Preto, Bauru, Jundiaí e São José do Rio Preto.

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São Paulo - Segundo o superintendente do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), Ricardo Volpi, dos 31 aeroportos estaduais sob a responsabilidade do órgão, nenhum tem receitas maiores que as despesas. Para tentar solucionar este problema e atrair mais investimentos, o governo de São Paulo estuda conceder à iniciativa privada a administração destes aeroportos, em lotes.

“No momento, não há aeroportos superavitários, que hoje justifiquem uma concessão individual”, afirmou, durante evento realizado em São Paulo nesta sexta-feira (15). Segundo ele, a entrada do setor privado na gestão destes aeroportos deve acontecer nos moldes de parcerias público-privadas (PPPs).

Em 2010, a receita geral dos aeroportos foi de 16,2 milhões de reais, enquanto as despesas totais foram de 34 milhões de reais. No fim das contas, o Estado arcou com um prejuízo de 17,6 milhões. Naquele ano, o investimento do governo nestes aeroportos foi de 21 milhões de reais.

Volpi disse que o governo estima uma necessidade total de investimentos cinco vezes maior do que o montante aplicado em 2010, portanto, cerca de 100 milhões de reais. Em 2011, o governo de São Paulo já destinou 20 milhões de reais aos aeroportos do Estado.

De acordo com o superintendente do Daesp, o modelo mais provável para organizar a gestão dos aeroportos será a divisão destes em lotes. Cada lote terá um aeroporto principal e outros secundários. Embora ainda não haja definição, os lotes devem corresponder a algumas regionais da Daesp no interior do Estado, como Ribeirão Preto, Bauru, Jundiaí e São José do Rio Preto.

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