Brasil

SP deve estar preparado para o pior, diz chefe da Sabesp

Novo presidente da Sabesp, Jerson Kelman, afirmou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que a situação da crise hídrica em SP é preocupante e grave

Brasil (Reuters)

Brasil (Reuters)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 30 de novembro de 2015 às 12h51.

São Paulo – Com a missão de encarar (e solucionar) a pior crise hídrica da história do estado de São Paulo, o novo presidente da Sabesp Jerson Kelman afirmou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que a situação do estado é preocupante e grave.

“Temos que torcer pelo melhor, mas estar preparados para o pior”, afirmou ao jornal.

Indicado pelo novo secretário de Recursos Hídricos, Benedito Braga, o novo chefe da Sabesp foi anunciado ontem, mas só deve assumir o cargo após a aprovação do conselho da empresa de capital misto.

Em novembro, Kelman, que já foi presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) entre 2001 e 2004, criticou a gestão de Geraldo Alckmin em entrevista ao jornal Brasil Econômico. Segundo ele, a atuação do estado “não foi a melhor” ao manejar os recursos hídricos

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo ontem, ele ainda afirmou que as chuvas de verão não são suficientes para solucionar o problema da crise de falta de água no estado.

Desde 1974, Kelman é professor de Recursos Hídricos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É engenheiro civil com PH.D em Hidrologia e Recursos Hídricos pela Colorado State University. Já foi presidente do Grupo Light (2010-2012 e diretor-Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL (2005-2008). 

Acompanhe tudo sobre:Águacidades-brasileirasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasMetrópoles globaisSabespSaneamentosao-pauloServiços

Mais de Brasil

G20 inicia nesta semana de encontros econômicos e sociais no Rio

Presença da Força Nacional é prorrogada por mais 30 dias no RS

BNDES divulga edital de concurso com salário inicial de R$ 20.900; veja detalhes

Pré-candidatos tentam evitar 'palavras-mágicas' para não serem punidos por campanha antecipada

Mais na Exame