SP decide não liberar vacina da gripe para toda a população
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, o fim da restrição só será possível se o ministério enviar doses extras da vacina, o que não está previsto
Estadão Conteúdo
Publicado em 5 de junho de 2017 às 16h58.
São Paulo - O estado de São Paulo declarou que não deve estender a aplicação gratuita da vacina contra a gripe para toda a população.
A ampliação da 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza em nível nacional foi anunciada na sexta-feira, 2, pelo Ministério da Saúde - que também prorrogou o prazo de 26 de maio para 9 de junho.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o fim da restrição das aplicações somente será possível se o ministério enviar doses extras da vacina, o que não está previsto.
A pasta informou, também, que foram aplicadas 9,4 milhões de doses entre os grupos prioritários.
A meta é que esse número chegue a 10 milhões até o fim da campanha.
"O estado ainda dispõe de aproximadamente 3,6 milhões de doses destinadas prioritariamente à vacinação dos públicos definidos pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). Vale lembrar que o estado de São Paulo tem mais de 44 milhões de habitantes e, portanto, uma eventual ampliação de públicos depende do envio de quantitativos extras ao estado. A aquisição e distribuição de doses da vacina compete ao Ministério da Saúde", informou em nota.
O grupo prioritário de aplicação da vacina inclui maiores de 60 anos, crianças entre seis meses e 5 anos, gestantes, professores, pessoas com diabete, hipertensão ou que já foram submetidas a transplantes, indígenas, profissionais de saúde, mulheres que tiveram filhos há menos de 45 dias, além de funcionários e apenados do sistema prisional.
Na primeira etapa da campanha, foram vacinadas 41,3 milhões de pessoas. De acordo com o ministério, o Amapá foi o único estado que atingiu a meta, com 95,6% do público-alvo vacinado.
Em nível nacional, o objetivo é imunizar 90% das pessoas do grupo prioritário.