Limite de crédito no BNDES para Olimpíadas cresce R$1 bi
Governo atendeu uma reivindicação do Rio de Janeiro para o projeto da linha 4 do metrô.
Da Redação
Publicado em 31 de março de 2016 às 19h52.
BRASÍLIA - O governo elevou em 1 bilhão de reais o limite para contratação de financiamento por entes públicos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) para projetos de infraestrutura associados aos Jogos Olímpicos , atendendo reivindicação do Rio de Janeiro para o projeto da linha 4 do metrô.
Nesta quinta-feira, o Conselho Monetário Nacional ( CMN ) aprovou um limite de 4,6 bilhões de reais para esse fim, ante 3,6 bilhões de reais anteriormente. Segundo a chefe da Assessoria Econômica do Tesouro, Viviane Varga, a mudança se deu após o Estado do Rio de Janeiro solicitar mais recursos para finalizar a obra da linha 4 do metrô, alegando aumento no valor do projeto.
Principal projeto de transporte relacionado aos Jogos Olímpicos de 2016, a construção da Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro se tornou motivo de dúvida a menos de seis meses do início do evento devido à falta de recursos, e um plano de contingência foi preparado caso a obra não fique pronta.
Em fevereiro, o governo do Estado do Rio de Janeiro, responsável pela obra, disse que estava aguardando a liberação de financiamento de cerca de 1,4 bilhão de reais do BNDES para concluir o projeto que vai levar o metrô até a Barra da Tijuca, local onde está situado o Parque Olímpico e onde vai ocorrer a maior parte das competições olímpicas.
DOCUMENTOS MANTIDOS POR BANCOS Em outro voto, o CMN regulamentou a digitalização de documentos relativos a operações financeiras e transações realizadas no sistema financeiro, após lei de 2013 ter passado a prever que o documento digitalizado tem o mesmo valor legal que o original. A chefe do departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central, Silvia Marques, explicou que a demora na regulamentação deu-se devido a uma "discussão muito longa" para estabelecimento de quais seriam os critérios mínimos para essa digitalização.
A expectativa é que a medida facilite a gestão documental dos bancos, otimizando processos e eventualmente levando a uma redução de custos. (Por Marcela Ayres)
BRASÍLIA - O governo elevou em 1 bilhão de reais o limite para contratação de financiamento por entes públicos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) para projetos de infraestrutura associados aos Jogos Olímpicos , atendendo reivindicação do Rio de Janeiro para o projeto da linha 4 do metrô.
Nesta quinta-feira, o Conselho Monetário Nacional ( CMN ) aprovou um limite de 4,6 bilhões de reais para esse fim, ante 3,6 bilhões de reais anteriormente. Segundo a chefe da Assessoria Econômica do Tesouro, Viviane Varga, a mudança se deu após o Estado do Rio de Janeiro solicitar mais recursos para finalizar a obra da linha 4 do metrô, alegando aumento no valor do projeto.
Principal projeto de transporte relacionado aos Jogos Olímpicos de 2016, a construção da Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro se tornou motivo de dúvida a menos de seis meses do início do evento devido à falta de recursos, e um plano de contingência foi preparado caso a obra não fique pronta.
Em fevereiro, o governo do Estado do Rio de Janeiro, responsável pela obra, disse que estava aguardando a liberação de financiamento de cerca de 1,4 bilhão de reais do BNDES para concluir o projeto que vai levar o metrô até a Barra da Tijuca, local onde está situado o Parque Olímpico e onde vai ocorrer a maior parte das competições olímpicas.
DOCUMENTOS MANTIDOS POR BANCOS Em outro voto, o CMN regulamentou a digitalização de documentos relativos a operações financeiras e transações realizadas no sistema financeiro, após lei de 2013 ter passado a prever que o documento digitalizado tem o mesmo valor legal que o original. A chefe do departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central, Silvia Marques, explicou que a demora na regulamentação deu-se devido a uma "discussão muito longa" para estabelecimento de quais seriam os critérios mínimos para essa digitalização.
A expectativa é que a medida facilite a gestão documental dos bancos, otimizando processos e eventualmente levando a uma redução de custos. (Por Marcela Ayres)