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Só um milagre impedirá o 3º adiamento do leilão do trem-bala

Marcada para segunda-feira (11), a etapa de entrega dos envelopes está ameaçada por diversos motivos

Trem-bala, em Pequim: obra no Brasil ainda tem inúmeras incertezas (China Photos/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2011 às 12h59.

São Paulo – O governo federal está tentando de todas as formas evitar um novo adiamento do leilão do trem-bala, que ligará as regiões de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Apesar do esforço, a suspensão da entrega dos envelopes, marcada para a próxima segunda-feira (11), já é dada como certa por especialistas e integrantes de empresas interessadas no negócio.

O primeiro empecilho é o valor da obra estimado pelo governo em R$ 38 bilhões (valores atualizados). As grandes empreiteiras, que estão cautelosas em relação ao leilão, avaliam que o custo é muito maior, acima dos R$ 55 bilhões.

Mesmo com um empréstimo de R$ 22 bilhões do BNDES e ainda a possibilidade de outros R$ 5 bilhões em subsídios, a conta não fecha.

Outro problema é que o Consórcio TAV Brasil, que tem participação coreana, quer a prorrogação do leilão por 45 dias enquanto a Associação Brasileira da Indústria Ferroviária pleitea um prazo ainda maior, de 6 meses, para fazer ajustes no edital e constituir os consórcios.

Entre os pontos polêmicos, estão a questão que envolve a transferência de tecnologia e a possibilidade de flexibilização do traçado.

Além disso, o Tribunal de Contas da União (TCU) pediu, nesta quarta-feira (6), alterações no edital, o que automaticamente prorrogaria o prazo. As regras do edital determinam que qualquer mudança seja feita com pelo menos 15 dias de antecedência.

Oficialmente, a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) diz que não sabe de nenhum adiamento, mas o governo dificilmente correrá o risco de não aparecer nenhum envelope na segunda-feira.

Leilão do trem-bala já foi adiado duas vezes. Será novamente?

Fonte: ANTT
CronogramaEntrega dos envelopesLeilão do trem-bala
1ª tentativa29 de novembro de 201016 de dezembro de 2010
2ª tentativa11 de abril de 201129 de abril de 2011
3ª tentativa11 de julho de 201129 de julho de 2011

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O primeiro empecilho é o valor da obra estimado pelo governo em R$ 38 bilhões (valores atualizados). As grandes empreiteiras, que estão cautelosas em relação ao leilão, avaliam que o custo é muito maior, acima dos R$ 55 bilhões.

Mesmo com um empréstimo de R$ 22 bilhões do BNDES e ainda a possibilidade de outros R$ 5 bilhões em subsídios, a conta não fecha.

Outro problema é que o Consórcio TAV Brasil, que tem participação coreana, quer a prorrogação do leilão por 45 dias enquanto a Associação Brasileira da Indústria Ferroviária pleitea um prazo ainda maior, de 6 meses, para fazer ajustes no edital e constituir os consórcios.

Entre os pontos polêmicos, estão a questão que envolve a transferência de tecnologia e a possibilidade de flexibilização do traçado.

Além disso, o Tribunal de Contas da União (TCU) pediu, nesta quarta-feira (6), alterações no edital, o que automaticamente prorrogaria o prazo. As regras do edital determinam que qualquer mudança seja feita com pelo menos 15 dias de antecedência.

Oficialmente, a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) diz que não sabe de nenhum adiamento, mas o governo dificilmente correrá o risco de não aparecer nenhum envelope na segunda-feira.

Leilão do trem-bala já foi adiado duas vezes. Será novamente?

Fonte: ANTT
CronogramaEntrega dos envelopesLeilão do trem-bala
1ª tentativa29 de novembro de 201016 de dezembro de 2010
2ª tentativa11 de abril de 201129 de abril de 2011
3ª tentativa11 de julho de 201129 de julho de 2011
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