Skaf diz que eleitor está cansado do PT e do PSDB
Perguntado sobre a possível adesão de alas do PMDB à candidata do PSB, caso Marina enfrente a presidente Dilma no segundo turno, ele se esquivou do assunto
Da Redação
Publicado em 1 de setembro de 2014 às 14h38.
Sorocaba, SP - O candidato do PMDB ao governo paulista, Paulo Skaf, disse nesta segunda-feira, 01, em Sorocaba, interior de São Paulo, que o eleitor está cansado do PT e do PSDB e quer uma renovação.
Ele comparou sua subida nas pesquisas de intenção de voto à da candidata do PSB à presidência, Marina Silva, embora sem se referir à candidata. "Numa semana de campanha nós subimos nove pontos, fomos para 20% em uma semana. O eleitor quer renovação, ele está cansado da incompetência na gestão pública."
Perguntado sobre a possível adesão de alas do PMDB à candidata do PSB, caso Marina enfrente a presidente Dilma Rousseff no segundo turno, como indicam as pesquisas, ele se esquivou do assunto.
"Não estou sabendo disso, pois estou totalmente concentrado nas eleições de São Paulo. Não tenho tido nem tempo para acompanhar a eleição federal."
Na pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira, 29, Marina empata com a presidente Dilma no primeiro turno com 34% dos votos e venceria por 10 pontos porcentuais no segundo turno Dilma Rousseff.
Skaf disse estar focado nas eleições em São Paulo pois acredita que pode provocar o segundo turno - na última pesquisa Ibope, o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, tinha 50% das intenções de voto.
"Minha missão é me eleger governador desse estado em que nada funciona. Você tem um estado rico em orçamento, mas a saúde é ruim, a educação é ruim, a segurança é ruim, o transporte público é ruim, as obras não terminam nunca", disse.
Em entrevista à TVTem, afiliada da Rede Globo na cidade, o candidato do PMDB prometeu usar 5% das verbas da educação no orçamento estadual para implantar o ensino em período integral na rede pública do estado.
Ele comparou a situação da segurança pública a uma guerra, em que uma pessoa é roubada a cada cinco minutos e assassinada a cada hora. "Vou equipar e comandar a polícia. Não há guerra que se ganhe com a tropa desestimulada", afirmou.