Situação do Cantareira é sensível, diz ministra
Ministra Izabella Teixeira afirmar se a queda no nível significa que será preciso haver racionamento de água
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2014 às 19h04.
Brasília - A ministra do Meio Ambiente , Izabella Teixeira, disse nesta segunda-feira, 5, que a situação do Sistema Cantareira, que abastece a cidade de São Paulo e outros municípios, é "sensível".
Ela evitou, porém, afirmar se a queda no nível significa que será preciso haver racionamento de água . "A situação é sensível, uma situação que chama a atenção porque está muito abaixo das mínimas históricas do reservatório", afirmou.
Segundo ela, o assunto está sendo tratado "tecnicamente" dentro do ministério. "Nós do governo federal temos nos colocado sempre como parceiros do governo do Estado de São Paulo, que é responsável por toda a segurança hídrica", afirmou, lembrando que o nível do Sistema Cantareira, segundo informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), atingiu nesta segunda-feira 10%, recorde de baixa. "Chegou a 10% pela primeira vez e vem caindo", comentou.
A ministra fez questão de ressaltar que, embora o ministério e a Agência Nacional de Águas (ANA) façam parte da discussão do tema, a responsabilidade de dizer se vai ter racionamento é do governo de São Paulo, operador do sistema, a quem cabem os investimentos necessários para dar "segurança hídrica" ao sistema.
Ela também confirmou que o governo federal está comandando reuniões entre São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais para decidir sobre a utilização da água do rio federal Paraíba do Sul no abastecimento da capital paulista. Nesse momento, segundo a ministra, estão confrontando a demanda de cada Estado e o histórico de chuvas na região.
O uso do Rio Paraíba do Sul, segundo a ministra, é uma das 10 medidas do governo do Estado de São Paulo para o abastecimento de água até 2035. A ministra negou, porém, que represamento de água para encher reservatórios de hidrelétricas estaria prejudicando o abastecimento de água dos municípios.
"Não há conflito entre energia e abastecimento", afirmou, completando que tem ocorrido colaboração entre a ANA e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que atua como um "gerente" organizando a geração, transmissão e distribuição de energia no País.
Brasília - A ministra do Meio Ambiente , Izabella Teixeira, disse nesta segunda-feira, 5, que a situação do Sistema Cantareira, que abastece a cidade de São Paulo e outros municípios, é "sensível".
Ela evitou, porém, afirmar se a queda no nível significa que será preciso haver racionamento de água . "A situação é sensível, uma situação que chama a atenção porque está muito abaixo das mínimas históricas do reservatório", afirmou.
Segundo ela, o assunto está sendo tratado "tecnicamente" dentro do ministério. "Nós do governo federal temos nos colocado sempre como parceiros do governo do Estado de São Paulo, que é responsável por toda a segurança hídrica", afirmou, lembrando que o nível do Sistema Cantareira, segundo informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), atingiu nesta segunda-feira 10%, recorde de baixa. "Chegou a 10% pela primeira vez e vem caindo", comentou.
A ministra fez questão de ressaltar que, embora o ministério e a Agência Nacional de Águas (ANA) façam parte da discussão do tema, a responsabilidade de dizer se vai ter racionamento é do governo de São Paulo, operador do sistema, a quem cabem os investimentos necessários para dar "segurança hídrica" ao sistema.
Ela também confirmou que o governo federal está comandando reuniões entre São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais para decidir sobre a utilização da água do rio federal Paraíba do Sul no abastecimento da capital paulista. Nesse momento, segundo a ministra, estão confrontando a demanda de cada Estado e o histórico de chuvas na região.
O uso do Rio Paraíba do Sul, segundo a ministra, é uma das 10 medidas do governo do Estado de São Paulo para o abastecimento de água até 2035. A ministra negou, porém, que represamento de água para encher reservatórios de hidrelétricas estaria prejudicando o abastecimento de água dos municípios.
"Não há conflito entre energia e abastecimento", afirmou, completando que tem ocorrido colaboração entre a ANA e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que atua como um "gerente" organizando a geração, transmissão e distribuição de energia no País.