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Síria, crise e Irã estão na pauta de Brasil e França

Há interesse de ambos os países em incrementar as relações bilaterais

O chanceler brasileiro Antonio Patriota: no primeiro semestre de 2012, o intercâmbio comercial entre Brasil e França atingiu US$ 4,9 bilhões (Evaristo Sa/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 12h37.

Brasília - A onda de violência na Síria , a crise econômica internacional e o impasse envolvendo o Irã dominam hoje (27) a reunião dos ministros das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, e da França, Laurent Fabius, em Paris. Em pauta, vários temas bilaterais, como a compra de submarinos e helicópteros para a área de defesa, além de ações estratégicas de proteção de desenvolvimento na região de fronteira entre o Amapá e a Guiana Francesa.

De Paris, Patriota viaja amanhã (28) para Estocolmo, na Suécia. Depois, o chanceler deve seguir para o Senegal (África) e El Salvador (América Central). Em todas as reuniões, ele deve defender a posição do Brasil em favor do desenvolvimento econômico com base nas políticas sociais e na busca pelo diálogo para a obtenção de soluções de paz para os conflitos.

Na França, Patriota e Fabius conversam sobre a construção de quatro submarinos e a venda de 50 helicópteros com base nos projetos de parceria estratégica entre brasileiros e franceses. Também está em discussão a construção da ponte sobre o Rio Oiapoque, que liga as cidades de Macapá (no Amapá) a Caiena (na Guiana Francesa onde é chamada de Cayenne).

A economia é assunto ainda da conversa entre os chanceleres, pois há interesse de ambos os países em incrementar as relações bilaterais. Para o Brasil, é fundamental a troca de tecnologia com os franceses, enquanto para a França, é interessante uma associação ao dinamismo da economia brasileiras.

No primeiro semestre de 2012, o intercâmbio comercial entre Brasil e França atingiu US$ 4,9 bilhões, o que representa aumento de 7,8% em relação ao mesmo período do ano passado. De 2001 a 2011, o estoque de investimentos franceses no Brasil cresceu cerca de US$ 19 bilhões. Em 2011, a França foi o quinto maior investidor no Brasil, segundo dados do governo.

Oficialmente, não está na pauta a discussão sobre as negociações com a França para a compra de 36 aeronaves destinadas à renovação da frota da Força Aérea Brasileira (FAB). A venda das aeronaves envolve empresas da França (Dassault), da Suécia (Saab) e dos Estados Unidos (Boeing). A questão vem desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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De Paris, Patriota viaja amanhã (28) para Estocolmo, na Suécia. Depois, o chanceler deve seguir para o Senegal (África) e El Salvador (América Central). Em todas as reuniões, ele deve defender a posição do Brasil em favor do desenvolvimento econômico com base nas políticas sociais e na busca pelo diálogo para a obtenção de soluções de paz para os conflitos.

Na França, Patriota e Fabius conversam sobre a construção de quatro submarinos e a venda de 50 helicópteros com base nos projetos de parceria estratégica entre brasileiros e franceses. Também está em discussão a construção da ponte sobre o Rio Oiapoque, que liga as cidades de Macapá (no Amapá) a Caiena (na Guiana Francesa onde é chamada de Cayenne).

A economia é assunto ainda da conversa entre os chanceleres, pois há interesse de ambos os países em incrementar as relações bilaterais. Para o Brasil, é fundamental a troca de tecnologia com os franceses, enquanto para a França, é interessante uma associação ao dinamismo da economia brasileiras.

No primeiro semestre de 2012, o intercâmbio comercial entre Brasil e França atingiu US$ 4,9 bilhões, o que representa aumento de 7,8% em relação ao mesmo período do ano passado. De 2001 a 2011, o estoque de investimentos franceses no Brasil cresceu cerca de US$ 19 bilhões. Em 2011, a França foi o quinto maior investidor no Brasil, segundo dados do governo.

Oficialmente, não está na pauta a discussão sobre as negociações com a França para a compra de 36 aeronaves destinadas à renovação da frota da Força Aérea Brasileira (FAB). A venda das aeronaves envolve empresas da França (Dassault), da Suécia (Saab) e dos Estados Unidos (Boeing). A questão vem desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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