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SIP repudia ocupação das instalações do jornal "O Globo"

A Sociedade Interamericana de Imprensa pediu que as autoridades "identifiquem e punam" os responsáveis

MST: cerca de 400 integrantes do movimento entraram nesta manhã nas instalações do jornal (MST/Facebook/Divulgação)
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EFE

Publicado em 8 de março de 2018 às 18h57.

Miami - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) condenou o "ato violento e ilegal" que aconteceu nesta quinta-feira no parque gráfico do jornal Globo , em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro , com manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-terra ( MST ) e pediu que as autoridades "identifiquem e punam" os responsáveis.

A SIP, com sede em Miami, nos Estados Unidos, pediu ainda para que as autoridades garantam a segurança dos funcionários do jornal.

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Cerca de 400 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-terra (MST), a maioria mulheres, entraram nesta manhã nas instalações do jornal, sem que a segurança conseguisse evitar, e permaneceram por lá por meia hora. Alguns dos participantes, que chegaram de ônibus ao estacionamento do jornal, carregavam facões, mas ninguém ficou ferido.

Em nota, o presidente da SIP, Gustavo Mohme, "repudiou" a ação.

"A democracia permite protestos, mas quando estes são feitos com violência, intimidação e afetando o direito de terceiros e, neste caso, a liberdade de imprensa, transformam-se em uma ação condenável que as autoridades devem investigar imediatamente para apurar responsabilidades", afirmou.

Por sua vez, Roberto Rock, presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP, condenou a "atitude ameaçadora e agressiva dos manifestantes que colocaram em risco a segurança física dos funcionários do jornal".

Os manifestantes, que divulgaram a ação nas redes sociais, pintaram mensagens políticas nos vidros e nas paredes do edifício e atearam fogo no totem de metal com o nome do jornal que "não chegou a ser danificado", conforme a própria publicação.

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