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Sindicalistas defendem saída de Temer e eleições diretas

CUT, Força Sindical e outros sindicatos de várias partes do Brasil organizam nesta quarta-feira a Marcha das Centrais Sindicais a Brasília

Protesto em Brasília: centrais sindicais estimam que conseguirão reunir na Esplanada dos Ministérios 50 mil manifestantes (PT Nacional/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de maio de 2017 às 11h31.

Última atualização em 24 de maio de 2017 às 12h21.

Brasília - O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, defendeu na manhã desta quarta-feira, 24, eleições diretas para a Presidência da República ainda este ano.

"Para nós, 'Fora, Temer' virou passado. Não adianta sair Temer e entrar Meirelles, Carmem Lúcia ou Rodrigo Maia. O que interessa são Diretas Já", afirmou a jornalistas.

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Por outro lado, o deputado Paulinho da Força afirmou que "está todo mundo esperando o julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE (Tribunal Superior Eleitoral)" para saber se eleições diretas seriam viáveis.

Paulinho acha que a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição prevendo eleições diretas é "muito difícil" e "impeachment inviável".

"Sou especialista em impeachment, são oito ou nove meses duração. Não dá para imaginar que terá impeachment (de Temer)", afirmou Paulinho. "Independente se governo saia ou fique, governo tem que levar em conta o povo", completou.

CUT, Força Sindical e outros sindicatos de várias partes do Brasil organizam nesta quarta-feira a Marcha das Centrais Sindicais a Brasília.

Agora, eles estimam que conseguirão reunir na Esplanada dos Ministérios 50 mil manifestantes, e não mais 100 mil, como inicialmente previsto, para protestar contra as reformas trabalhista e previdenciária.

A renúncia do presidente Michel Temer, depois da delação da JBS, também deve ser uma das bandeiras do movimento.

A previsão é que a Marcha comece às 11 horas, mas os atos em frente ao Congresso devem se intensificar somente perto das 16 horas, segundo os organizadores.

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