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Sindicalista ferido em acampamento pró-Lula tem alta da UTI

Militante, presidente do Sindicato dos Motoboys de Santo André, foi transferido para um quarto da enfermaria do Hospital do Trabalhador nesta segunda-feira

Ataque ao acampamento: outra vítima do ataque, Márcia Koakoski, foi ferida no ombro por estilhaços de um banheiro químico atingido por um dos disparos (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Ataque ao acampamento: outra vítima do ataque, Márcia Koakoski, foi ferida no ombro por estilhaços de um banheiro químico atingido por um dos disparos (Rodolfo Buhrer/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de abril de 2018 às 18h55.

São Paulo - Baleado durante um ataque a tiros contra o acampamento Marisa Letícia, em Curitiba, na madrugada de sábado, 28, Jefferson Lima de Menezes, de 39 anos, teve alta da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). O militante, presidente do Sindicato dos Motoboys de Santo André, foi transferido para um quarto da enfermaria do Hospital do Trabalhador nesta segunda-feira, 30, segundo informações da Secretaria da Saúde do Paraná.

O sindicalista participava da vigília em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, quando foi atingido de raspão no pescoço. De acordo com o boletim médico, Jefferson está acordado e tem quadro de saúde estável. Os resultados dos exames laboratoriais feitos na manhã desta segunda-feira foram classificados como bons.

Outra vítima do ataque, a advogada Márcia Koakoski, de 42 anos, foi ferida no ombro por estilhaços de um banheiro químico atingido por um dos disparos. "Fisicamente não foi grave, mas estou abalada psicologicamente", disse ela ao jornal O Estado de S. Paulo no domingo, 29.

Investigação

Jefferson será ouvido pela polícia assim que tiver alta do hospital onde está internado. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil do Paraná no domingo.

Imagens de câmera de segurança registraram o momento em que um homem atirou contra o acampamento. O autor dos disparos ainda não foi identificado e outras testemunhas, além de Menezes, serão ouvidas. Uma mulher também foi ferida no ombro durante o ataque, sem gravidade.

Caravana

Esse foi o segundo atentado contra apoiadores do ex-presidente Lula este ano. No dia 27 de março, ônibus que acompanhavam o ex-presidente foram atingidos por tiros no interior do Paraná. Na ocasião, dois tiros perfuraram a lataria de um dos três veículos da comitiva petista na Rodovia PR-473, entre os municípios de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no oeste do Estado. A investigação ainda não apontou suspeitos do atentado.

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