Shopping quer mais segurança em rolezinhos
Diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) conta que associação pediu ajuda à Secretaria de Segurança Pública
Da Redação
Publicado em 24 de dezembro de 2013 às 13h36.
São Paulo - Potencializados pelas redes sociais, encontros de jovens nos shoppings da periferia da capital e da Grande São Paulo reúnem milhares de pessoas e assustam comerciantes e clientes.
"O lazer é preponderante no shopping, desde que as outras atividades não sejam prejudicadas", diz Luis Augusto Ildefonso da Silva, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop).
Silva conta que a associação pediu ajuda à Secretaria de Segurança Pública. "Algumas medidas estão sendo tomadas, mas nenhuma será divulgada, por questões de segurança."
Em São Paulo, o primeiro episódio aconteceu em 7 de dezembro. Seis mil jovens foram ao Shopping Metrô Itaquera e, durante o tumulto, comerciantes fecharam as lojas quase três horas antes do previsto. Duas pessoas foram presas por furtos do lado de fora do estabelecimento e, nas redes sociais, pipocaram vídeos da confusão.
A repercussão foi grande e a ação foi tratada como uma situação de "ordem pública" pelo shopping. Mas, durante a semana, mais de uma dezena de outros eventos foram criados não apenas em Itaquera, mas também nos bairros de Aricanduva e Tatuapé, além das cidades de Osasco, Guarulhos e Taboão da Serra, entre outras.
Para o criminólogo Danilo Cymrot, o movimento sempre existiu, mas a novidade está na organização online. "O movimento é novo em um certo sentido, uma vez que, com as redes sociais, fica mais fácil mobilizar as pessoas. Mas há muito tempo os jovens se reúnem para sair pela cidade em busca de lazer. O fato de se reunir e transitar é, por si só, uma atividade muito prazerosa, porque muitos não têm condições para frequentar, por exemplo, baladas caras", diz o especialista.
Segundo ele, "há uma demanda reprimida por espaços públicos de lazer na cidade de São Paulo".
O ajudante-geral Jefferson Luis, de 20 anos, também conhecido como MC Jota L, foi um dos organizadores de um encontro marcado para o Shopping Internacional de Guarulhos. Ele diz que a cidade não tem opções de lazer e que, por isso, organizou o evento. "Não temos lazer. Não temos uma praça, a única opção é o Bosque Maia (em Guarulhos), mas que não tem atrativos para os jovens." Luis afirma que o objetivo de encontros como esse é "conhecer pessoas novas".
São Paulo - Potencializados pelas redes sociais, encontros de jovens nos shoppings da periferia da capital e da Grande São Paulo reúnem milhares de pessoas e assustam comerciantes e clientes.
"O lazer é preponderante no shopping, desde que as outras atividades não sejam prejudicadas", diz Luis Augusto Ildefonso da Silva, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop).
Silva conta que a associação pediu ajuda à Secretaria de Segurança Pública. "Algumas medidas estão sendo tomadas, mas nenhuma será divulgada, por questões de segurança."
Em São Paulo, o primeiro episódio aconteceu em 7 de dezembro. Seis mil jovens foram ao Shopping Metrô Itaquera e, durante o tumulto, comerciantes fecharam as lojas quase três horas antes do previsto. Duas pessoas foram presas por furtos do lado de fora do estabelecimento e, nas redes sociais, pipocaram vídeos da confusão.
A repercussão foi grande e a ação foi tratada como uma situação de "ordem pública" pelo shopping. Mas, durante a semana, mais de uma dezena de outros eventos foram criados não apenas em Itaquera, mas também nos bairros de Aricanduva e Tatuapé, além das cidades de Osasco, Guarulhos e Taboão da Serra, entre outras.
Para o criminólogo Danilo Cymrot, o movimento sempre existiu, mas a novidade está na organização online. "O movimento é novo em um certo sentido, uma vez que, com as redes sociais, fica mais fácil mobilizar as pessoas. Mas há muito tempo os jovens se reúnem para sair pela cidade em busca de lazer. O fato de se reunir e transitar é, por si só, uma atividade muito prazerosa, porque muitos não têm condições para frequentar, por exemplo, baladas caras", diz o especialista.
Segundo ele, "há uma demanda reprimida por espaços públicos de lazer na cidade de São Paulo".
O ajudante-geral Jefferson Luis, de 20 anos, também conhecido como MC Jota L, foi um dos organizadores de um encontro marcado para o Shopping Internacional de Guarulhos. Ele diz que a cidade não tem opções de lazer e que, por isso, organizou o evento. "Não temos lazer. Não temos uma praça, a única opção é o Bosque Maia (em Guarulhos), mas que não tem atrativos para os jovens." Luis afirma que o objetivo de encontros como esse é "conhecer pessoas novas".