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Servidores públicos entram em greve em Porto Alegre

Os servidores públicos municipais declararam greve nesta segunda em Porto Alegre

Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre: cidade é uma das 12 sedes da Copa (Edison Vara/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 13h33.

Brasília - Os servidores públicos municipais declararam greve nesta segunda-feira em Porto Alegre , uma das 12 sedes da Copa do Mundo , que começará no dia 12 de junho.

A paralisação foi convocada pelos sindicatos que agrupam os empregados municipais, que pedem aumentos salariais de 20%, que até agora foi negado pela Prefeitura.

Segundo ratificou hoje o município, o prefeito José Fortunati tinha oferecido um aumento de 2,5% neste mesmo mês, mas frente à ameaça de paralisação decidiu elevar sua proposta para 6,28%, que os sindicalistas também rejeitaram.

Os sindicatos asseguraram que 30% dos empregados estão trabalhando, cumprindo com a lei que obriga a garantir essa mínima porcentagem em caso de greve no setor público.

"Os transtornos causados pela greve são responsabilidade do prefeito, pois desde princípios de abril estamos tentando negociar sobre os salários", declarou Carmen Padilha, diretora do Sindicato de Empregados Municipais do Porto Alegre.

A greve de Porto Alegre se une a uma onda de paralisações em diversos setores, tais como transporte, educação e saúde, em várias das 12 cidades que acolherão o Mundial de futebol.

Segundo as autoridades, os sindicatos decidiram aproveitar a visibilidade que oferece o torneio da Fifa para pressionar, mas confiam que serão alcançados acordos necessários para impedir que as greves continuem durante o Mundial.

Outro dos sindicatos que ameaça com paralisações durante o Mundial, também por diferenças salariais, é o que agrupa os agentes da Polícia Federal, responsáveis pelo controle nas alfândegas e os aeroportos, entre outros assuntos.

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Os sindicatos asseguraram que 30% dos empregados estão trabalhando, cumprindo com a lei que obriga a garantir essa mínima porcentagem em caso de greve no setor público.

"Os transtornos causados pela greve são responsabilidade do prefeito, pois desde princípios de abril estamos tentando negociar sobre os salários", declarou Carmen Padilha, diretora do Sindicato de Empregados Municipais do Porto Alegre.

A greve de Porto Alegre se une a uma onda de paralisações em diversos setores, tais como transporte, educação e saúde, em várias das 12 cidades que acolherão o Mundial de futebol.

Segundo as autoridades, os sindicatos decidiram aproveitar a visibilidade que oferece o torneio da Fifa para pressionar, mas confiam que serão alcançados acordos necessários para impedir que as greves continuem durante o Mundial.

Outro dos sindicatos que ameaça com paralisações durante o Mundial, também por diferenças salariais, é o que agrupa os agentes da Polícia Federal, responsáveis pelo controle nas alfândegas e os aeroportos, entre outros assuntos.

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