Serra volta a justificar sua saída da prefeitura em 2006
O programa do tucano criticou também outros candidatos, mas não citou nomes
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2012 às 10h21.
São Paulo - O candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, voltou nesta segunda-feira a usar seu programa de rádio, no horário eleitoral transmitido entre 7h e 7h30, para justificar sua saída da Prefeitura em 2006, após menos de dois anos no cargo, para concorrer ao governo estadual."O estado estava ameaçado de cair nas mãos do PT", afirmou. O programa de Serra criticou também outros candidatos, mas não citou nomes. "Tem candidato que propõe projeto que já existe" e "tem candidato mostrando planos mirabolantes", disse o narrador do programa.
Fernando Haddad, do PT, mostrou seu projeto de educação integral para alunos da rede municipal de ensino. A ex-prefeita Marta Suplicy participou do programa dizendo que Haddad irá intensificar o uso do transporte escolar público, ressaltando que o serviço começou em seu governo (2001-2004).
O candidato do PRB, Celso Russomanno, falou sobre segurança pública. Prometeu aumentar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana e melhorar a iluminação da cidade. "Vou cuidar de você (eleitor)", disse o candidato.
Gabriel Chalita, do PMDB, prometeu zerar o déficit de vagas em creches, caso seja eleito. Ele disse que irá "construir e conveniar" creches na cidade.
A candidata do PPS, Soninha Francine, contou a história de um usuário de crack que decidiu parar de usar a droga. Ela disse que irá aumentar o atendimento aos usuários. "Todo mundo vai ter a chance de sair desse sofrimento".
Paulinho da Força, PDT, contou sua biografia, enfatizando a infância difícil. Carlos Giannazi, do PSOL, levou ao programa seu vice, Edmilson Costa (PCB), que pregou uma nova forma de fazer política em São Paulo. Anaí Caproni (PCO), chamou de despótica a administração de Gilberto Kassab (PSD). Eymael (PSDC) afirmou que a saúde no município não atinge toda população. Ana Luiza (PSTU) veiculou uma música pedindo votos e Levy Fidelix (PRTB) criticou as pesquisas eleitorais.