Serra diz que é preciso resgatar a confiança no País
Candidato do PSDB ao Senado fez uma análise crítica da gestão do PT no País
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2014 às 19h45.
São Paulo - O candidato do PSDB ao Senado Federal, José Serra , fez nesta quarta-feira, 30, em palestra no Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, uma análise crítica da gestão do PT no País, incluindo os mandatos da atual presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao falar que o País carece de credibilidade, disse à plateia que é preciso resgatar a confiança no País elegendo a oposição ao PT. E pediu votos para o presidenciável de sua legenda, Aécio Neves.
"Estou animado para disputar o Senado Federal, mas é preciso mais nesta campanha. É importante renovarmos e reconquistarmos o crédito de confiança em nosso País. Por isso, precisamos eleger a oposição e o meu candidato à Presidência da República é o Aécio Neves", disse à plateia de engenheiros.
Ao falar em renovação, lembrou que o governador Geraldo Alckmin, que disputa a reeleição no Estado administrado há cerca de 20 anos pelo PSDB, tem feito renovações nas propostas e na gestão. "O importante é a renovação das coisas", justificou.
O suplente ao Senado Federal de Serra, o ex-secretário de Energia de São Paulo José Aníbal, falou do episódio Santander, que divulgou um informe a clientes dizendo que a economia poderia se deteriorar caso a candidata do PT se mantivesse na liderança nas pesquisas de intenção de voto.
Segundo Aníbal, o banco não disse nada de errado ou que não esteja todos os dias nos jornais do País. "Falta credibilidade, confiança, expectativa no País. O crescimento econômico é baixo e o ex-presidente Lula ainda desqualificou o analista (do Santander), mas ele falou a verdade."
Após a palestra, Serra respondeu a perguntas da plateia. Indagado sobre a criação de empregos, falou que "é um mito dizer que o emprego cresceu muito no governo Lula".
Ele disse que, na gestão petista, o emprego cresceu nas categorias de até dois salários mínimos, "mas acima de dois salários mínimos caiu o número de empregados". "Isso é deterioração do mercado de trabalho", criticou o tucano.