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Serra ajuda a aproximar PPS de Campos

Segundo integrantes do PSDB e do PPS, Serra se reuniu na semana passada com o deputado Roberto Freire em São Paulo

Serra: o ex-governador ainda nutre expectativa de conseguir se candidatar ao Planalto no ano que vem e, para isso, tenta enfraquecer o polo político de Aécio Neves (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 08h32.

Brasília - O ex-governador de São Paulo José Serra ( PSDB ) orientou o presidente do PPS, deputado Roberto Freire, seu antigo aliado, a se aproximar do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB , Eduardo Campos.

Segundo integrantes do PSDB e do PPS, Serra se reuniu na semana passada com Freire em São Paulo, quando o incentivou a "seguir em frente" nas negociações com Campos, provável candidato à Presidência da República na eleição de 2014 .

Dias depois, na sexta-feira, foi a vez de Freire se encontrar com Campos para discutir um eventual apoio do PPS ao PSB.

Serra ainda nutre expectativa de conseguir se candidatar ao Planalto no ano que vem. Para isso, tenta enfraquecer o polo político do senador mineiro Aécio Neves, seu correligionário e adversário interno.

Aécio, hoje, tem apoio de praticamente todo o tucanato para se lançar à Presidência no ano que vem.Oficialmente, tanto Serra quanto Aécio dizem que a escolha do candidato do PSDB ao Planalto ocorrerá só em março. Indagado sobre sua ajuda na aproximação do PPS com o PSB, Serra afirmou se tratar de "pura intriga".

Viagens. O ex-governador paulista tem viajado pelo Brasil e agido como se estivesse em campanha. Alguns aecistas veem com ressalvas a atitude de Serra e falam até na possibilidade de o senador antecipar o lançamento oficial de sua candidatura. Aécio, porém, reluta em fazer isso, lembrando que ao fechar o trato com Serra sobre a decisão, em março, o fez na condição de presidente do partido.


Da parte do PPS, a decisão sobre quem o partido vai apoiar só será tomada no congresso da sigla, marcado para ocorrer entre os dias 6 e 8 de dezembro."Vamos tomar uma decisão nesse congresso sobre quem vamos apoiar ou se vamos ter candidatura própria", disse Freire.

Há três correntes no partido. A liderada por Freire é majoritária: defende a aliança com Campos. Outra, que tem à frente os diretórios regionais de Minas Gerais e São Paulo, quer se coligar com Aécio; uma terceira, integrada pelo líder do partido, Rubens Bueno (PR), e pelo ex-deputado Raul Jungmann (PE), defende candidatura própria, com Soninha Francine.

O PPS tem um minuto e dez segundos de tempo de propaganda de TV - o Tribunal Superior Eleitoral ainda fará alguns ajustes, dependendo das coligações. Como Campos precisa do máximo de partidos para integrar sua coligação, e o tempo do PSB deverá ser de cerca de três minutos, a coligação com o partido de Freire é prioritária.

Por ter se originado do velho Partido Comunista Brasileiro (PCB), o PPS tem relativa influência em sindicatos e em movimentos populares, mas afastou-se do movimento estudantil e deu espaço para o PC do B nesse meio, porque se alinhou mais ao centro.

No congresso que fará em dezembro, deverá mudar para posições mais à esquerda, na tentativa de recuperar espaço. O partido apoiou Lula em 2002, mas deixou o governo em 2004. Desde então, apoiou o PSDB nas disputas presidenciais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Brasília - O ex-governador de São Paulo José Serra ( PSDB ) orientou o presidente do PPS, deputado Roberto Freire, seu antigo aliado, a se aproximar do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB , Eduardo Campos.

Segundo integrantes do PSDB e do PPS, Serra se reuniu na semana passada com Freire em São Paulo, quando o incentivou a "seguir em frente" nas negociações com Campos, provável candidato à Presidência da República na eleição de 2014 .

Dias depois, na sexta-feira, foi a vez de Freire se encontrar com Campos para discutir um eventual apoio do PPS ao PSB.

Serra ainda nutre expectativa de conseguir se candidatar ao Planalto no ano que vem. Para isso, tenta enfraquecer o polo político do senador mineiro Aécio Neves, seu correligionário e adversário interno.

Aécio, hoje, tem apoio de praticamente todo o tucanato para se lançar à Presidência no ano que vem.Oficialmente, tanto Serra quanto Aécio dizem que a escolha do candidato do PSDB ao Planalto ocorrerá só em março. Indagado sobre sua ajuda na aproximação do PPS com o PSB, Serra afirmou se tratar de "pura intriga".

Viagens. O ex-governador paulista tem viajado pelo Brasil e agido como se estivesse em campanha. Alguns aecistas veem com ressalvas a atitude de Serra e falam até na possibilidade de o senador antecipar o lançamento oficial de sua candidatura. Aécio, porém, reluta em fazer isso, lembrando que ao fechar o trato com Serra sobre a decisão, em março, o fez na condição de presidente do partido.


Da parte do PPS, a decisão sobre quem o partido vai apoiar só será tomada no congresso da sigla, marcado para ocorrer entre os dias 6 e 8 de dezembro."Vamos tomar uma decisão nesse congresso sobre quem vamos apoiar ou se vamos ter candidatura própria", disse Freire.

Há três correntes no partido. A liderada por Freire é majoritária: defende a aliança com Campos. Outra, que tem à frente os diretórios regionais de Minas Gerais e São Paulo, quer se coligar com Aécio; uma terceira, integrada pelo líder do partido, Rubens Bueno (PR), e pelo ex-deputado Raul Jungmann (PE), defende candidatura própria, com Soninha Francine.

O PPS tem um minuto e dez segundos de tempo de propaganda de TV - o Tribunal Superior Eleitoral ainda fará alguns ajustes, dependendo das coligações. Como Campos precisa do máximo de partidos para integrar sua coligação, e o tempo do PSB deverá ser de cerca de três minutos, a coligação com o partido de Freire é prioritária.

Por ter se originado do velho Partido Comunista Brasileiro (PCB), o PPS tem relativa influência em sindicatos e em movimentos populares, mas afastou-se do movimento estudantil e deu espaço para o PC do B nesse meio, porque se alinhou mais ao centro.

No congresso que fará em dezembro, deverá mudar para posições mais à esquerda, na tentativa de recuperar espaço. O partido apoiou Lula em 2002, mas deixou o governo em 2004. Desde então, apoiou o PSDB nas disputas presidenciais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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