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Sergio Moro diz que não será candidato a deputado federal

Em pronunciamento feito ao vivo no Instagram, ele afirmou que "não desistiu de nada" e defendeu a união do centro democrático "contra os extremos"

Sergio Moro diz que não será candidato a deputado federal (Andressa Anholete/Getty Images)

Sergio Moro diz que não será candidato a deputado federal (Andressa Anholete/Getty Images)

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Alessandra Azevedo

Publicado em 1 de abril de 2022 às 17h35.

O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) disse nesta sexta-feira, 1º, que não será candidato a deputado federal. Em pronunciamento feito ao vivo no Instagram, ele afirmou que "não desistiu de nada" e defendeu a união do centro democrático "contra os extremos".

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Moro trocou de partido nesta quinta-feira, 31, e anunciou, na ocasião, que não seria mais candidato à Presidência da República. Ele estava no Podemos desde novembro de 2021 e agora integra o União Brasil. "Preciso esclarecer a todos que eu não desisti de nada. Muito menos de meu sonho de mudar o Brasil", disse, no pronunciamento.

"Aliás, não serei candidato a deputado federal", afirmou, diante de especulações sobre essa possibilidade. Moro defendeu "a união do centro democrático contra os extremos", em busca de um "Brasil melhor, com mudanças reais, com empregos, saúde e educação de qualidade, sem fome, com desenvolvimento inclusivo e sustentável, sem corrupção e sem injustiças".

Segundo o ex-juiz, isso não pode ser um "projeto individual". Quem lidera a formação desse polo político, acrescentou ele, é Luciano Bivar, presidente do União Brasil, "dialogando com as demais forças políticas de centro".

"Filiei-me ao União Brasil com a intenção de auxiliar a unificação do centro democrático, exigência para derrotar o populismo e o radicalismo que ameaçam a nação", disse Moro. Ele a firmou que segue firme "na construção de um projeto para o país".

"Fui a primeira liderança a fazer esse gesto político em prol da unificação do centro democrático", disse. Ele cobrou o mesmo posicionamento de lideranças partidárias e de pré-candidatos como Luiz Felipe D'Ávila (Novo), João Doria (PSDB), Simone Tebet (MDB) e André Janones (Avante).

No pronunciamento, Moro criticou o presidente Jair Bolsonaro e o principal adversário dele na corrida presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que têm propostas "simplesmente erradas", na visão do ex-juiz. Os dois, segundo ele, representam governos "manchados por corrupção, mentiras, incompetência e busca de privilégios e impunidade". 

Ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Moro disse que colocou o nome "à disposição do país", sem visar foro privilegiado. "Não tenho ambição por cargos. Se tivesse, teria permanecido juiz federal ou Ministro da Justiça. Também não tenho necessidade de foro privilegiado ou outros privilégios que sempre repudiei e defendo a extinção", disse.

Na quinta-feira, ao ingressar no União Brasil, Moro afirmou que abria mão, neste momento, da pré-candidatura presidencial e que seria um "soldado da democracia para recuperar o sonho de um Brasil melhor". Ele não anunciou, porém, a que cargo pretende concorrer pelo novo partido. 

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