Sérgio Cabral desiste da demolição do antigo Museu do Índio
A polêmica sobre a desocupação e demolição do prédio, que ganhou as redes sociais, também foi alimentada por organizações de defesa dos índios
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2013 às 14h51.
Rio de Janeiro - O governo do estado do Rio de Janeiro decidiu preservar o prédio histórico onde funcionou o Museu do Índio e que está ocupado por indígenas, que seria demolido dentro dos planos de modernização do entorno do Maracanã para a Copa 2014.
A preservação do palacete de 1850 foi anunciada nesta segunda-feira pelo governo do Rio de Janeiro após a intensa polêmica gerada pelo anúncio de que seria demolido, uma decisão criticada até pelo Ministério de Cultura devido ao valor histórico da edificação.
A polêmica, que ganhou as redes sociais, também foi alimentada por organizações de defesa dos índios já que, apesar de o museu ter sido desativado em 1978, a edificação foi ocupada por integrantes de diferentes etnias em 2006 e transformada na chamada "Aldeia Maracanã".
Após o anúncio de que o palacete seria demolido, a ocupação foi reforçada por outros índios, que se entrincheiraram no local desde a primeira tentativa da polícia de despejá-los e anunciaram que pretendem transformar a propriedade em uma universidade para índios.
Segundo a assessoria de imprensa do governo do Rio, o governador Sérgio Cabral optou por preservar a edificação e declará-la como patrimônio histórico da cidade, mas exigiu que os índios a desocupem.
O governo anunciou ainda que a construção, em estado de deterioração, será restaurada pela mesma empresa que vencer a licitação para administrar o Maracanã depois do Mundial de 2014.
Cabral não esclareceu qual será o destino do prédio nem ao terreno de 1.600 metros quadrados que ocupa, nem se serão integrados ao complexo esportivo do Maracanã.
O governo se comprometeu a pagar temporariamente o aluguel dos índios que vivem na construção em apartamentos de baixo custo enquanto se procura outro local para a instalação da "aldeia" possivelmente em um terreno público.
Além do apoio do governo federal brasileiro à preservação do antigo Museu do índio, vários juízes concederam tutelas para impedir a demolição e impedir qualquer operação de despejo.
O edifício em questão, vizinho ao Maracanã, abrigou o museu do índio de 1953 a 1978, quando foi abandonado e, seu acervo, transferido para outro prédio no bairro de Botafogo.
Rio de Janeiro - O governo do estado do Rio de Janeiro decidiu preservar o prédio histórico onde funcionou o Museu do Índio e que está ocupado por indígenas, que seria demolido dentro dos planos de modernização do entorno do Maracanã para a Copa 2014.
A preservação do palacete de 1850 foi anunciada nesta segunda-feira pelo governo do Rio de Janeiro após a intensa polêmica gerada pelo anúncio de que seria demolido, uma decisão criticada até pelo Ministério de Cultura devido ao valor histórico da edificação.
A polêmica, que ganhou as redes sociais, também foi alimentada por organizações de defesa dos índios já que, apesar de o museu ter sido desativado em 1978, a edificação foi ocupada por integrantes de diferentes etnias em 2006 e transformada na chamada "Aldeia Maracanã".
Após o anúncio de que o palacete seria demolido, a ocupação foi reforçada por outros índios, que se entrincheiraram no local desde a primeira tentativa da polícia de despejá-los e anunciaram que pretendem transformar a propriedade em uma universidade para índios.
Segundo a assessoria de imprensa do governo do Rio, o governador Sérgio Cabral optou por preservar a edificação e declará-la como patrimônio histórico da cidade, mas exigiu que os índios a desocupem.
O governo anunciou ainda que a construção, em estado de deterioração, será restaurada pela mesma empresa que vencer a licitação para administrar o Maracanã depois do Mundial de 2014.
Cabral não esclareceu qual será o destino do prédio nem ao terreno de 1.600 metros quadrados que ocupa, nem se serão integrados ao complexo esportivo do Maracanã.
O governo se comprometeu a pagar temporariamente o aluguel dos índios que vivem na construção em apartamentos de baixo custo enquanto se procura outro local para a instalação da "aldeia" possivelmente em um terreno público.
Além do apoio do governo federal brasileiro à preservação do antigo Museu do índio, vários juízes concederam tutelas para impedir a demolição e impedir qualquer operação de despejo.
O edifício em questão, vizinho ao Maracanã, abrigou o museu do índio de 1953 a 1978, quando foi abandonado e, seu acervo, transferido para outro prédio no bairro de Botafogo.