Senadores se dividem sobre como chamar gestão Temer
Senadores se dividem entre chamar gestão de Temer de "novo governo" ou "governo provisório"
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2016 às 09h34.
Brasília - Poucas horas depois do resultado da votação do Senado que sentenciou o afastamento da presidente Dilma Rousseff , já surgiram alcunhas para a nova gestão, liderada agora por Michel Temer (PMDB-SP).
Com viés político, senadores se dividiram na hora de chamar a atual administração de "novo governo" ou "governo provisório".
"Novo governo" é o apelido dado pelos senadores da bancada do PMDB e apoiadores que vão compor agora a base de Michel Temer no Congresso.
O presidente do partido, senador Romero Jucá (RR), usou o termo para explicar quais seriam as prioridades da gestão.
"A prioridade do novo governo é primeiro construir uma estabilidade política no Congresso para ancorar todo tipo de medida necessária e restabelecer o rumo do País", disse o peemedebista às portas do plenário, logo após a decisão do Senado que afastou a presidente Dilma Rousseff por 55 votos a 22.
Do outro lado do discurso, e agora assumindo o papel da oposição, os senadores do PT e da base de apoio de Dilma chamam a gestão Temer de "governo provisório".
O intuito é fortalecer a ideia de que a presidente ainda não perdeu o seu mandato e que a nova votação para julgamento de Dilma pode reverter a situação e devolver a cadeira da Presidência à ela.
Os senadores devem voltar a votar sobre o impeachment de Dilma em um prazo de até 180 dias.
"Vamos ver o que vão apresentar nessas primeiras semanas desse governo provisório", disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), ao afirmar que o PT fará forte oposição à administração de Temer. De acordo com ele, a gestão será de "crise" e o peemedebista vai sofrer com a pressão das ruas.
Brasília - Poucas horas depois do resultado da votação do Senado que sentenciou o afastamento da presidente Dilma Rousseff , já surgiram alcunhas para a nova gestão, liderada agora por Michel Temer (PMDB-SP).
Com viés político, senadores se dividiram na hora de chamar a atual administração de "novo governo" ou "governo provisório".
"Novo governo" é o apelido dado pelos senadores da bancada do PMDB e apoiadores que vão compor agora a base de Michel Temer no Congresso.
O presidente do partido, senador Romero Jucá (RR), usou o termo para explicar quais seriam as prioridades da gestão.
"A prioridade do novo governo é primeiro construir uma estabilidade política no Congresso para ancorar todo tipo de medida necessária e restabelecer o rumo do País", disse o peemedebista às portas do plenário, logo após a decisão do Senado que afastou a presidente Dilma Rousseff por 55 votos a 22.
Do outro lado do discurso, e agora assumindo o papel da oposição, os senadores do PT e da base de apoio de Dilma chamam a gestão Temer de "governo provisório".
O intuito é fortalecer a ideia de que a presidente ainda não perdeu o seu mandato e que a nova votação para julgamento de Dilma pode reverter a situação e devolver a cadeira da Presidência à ela.
Os senadores devem voltar a votar sobre o impeachment de Dilma em um prazo de até 180 dias.
"Vamos ver o que vão apresentar nessas primeiras semanas desse governo provisório", disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), ao afirmar que o PT fará forte oposição à administração de Temer. De acordo com ele, a gestão será de "crise" e o peemedebista vai sofrer com a pressão das ruas.