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Senador Ricardo Ferraço deixa PMDB e se filia ao PSDB

Com a saída do senador, o PMDB, partido da base governista, deixa de ter 18 nomes no Senado e passa a ter 17


	Ricardo Ferraço: segundo Ferraço, a filiação ao novo partido foi uma decisão amadurecida motivada pela deterioração do ambiente político
 (Wilson Dias/ABr)

Ricardo Ferraço: segundo Ferraço, a filiação ao novo partido foi uma decisão amadurecida motivada pela deterioração do ambiente político (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 13h53.

Um mês e meio após anunciar seu desligamento do PMDB, o senador Ricardo Ferraço (ES) oficializou hoje (1º), em ato no Senado, sua filiação ao PSDB.

Com a saída do senador, o PMDB, partido da base governista, deixa de ter 18 nomes no Senado e passa a ter 17.

Segundo Ferraço, a filiação ao novo partido foi uma decisão amadurecida motivada pela deterioração do ambiente político, econômico com forte reflexo social, mas também do ambiente moral.

“Minha filiação ao PSDB vem nesse sentido, de exercer a militância política com mais clareza, mais firmeza, de maneira apropriada, fazendo coro e alinhada com a sociedade brasileira que não suporta mais a circunstância e a conjuntura de ser governado por uma presidenta que não perdeu apenas a popularidade, mas a credibilidade”.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), participou do ato.

“O senador Ricardo Ferraço, umas das maiores lideranças da política brasileira e sem dúvida do Senado, vai fazer o caminho inverso. Ele sai de um partido da base governista, o PMDB, e vem se somar aos companheiros da oposição, no momento em que o papel da oposição é essencial para que o Brasil tenha uma alternativa a esse desgoverno que aí está”, disse Neves.

À época do desligamento do PMDB, Ferraço divulgou nota dizendo que fez vários apelos para que o PMDB deixasse a aliança com o PT e com o governo.

“Tenho defendido que o partido abandone o quanto antes essa aliança política responsável pela atual derrocada política, moral e econômica do Brasil, com graves consequências sociais. Ingenuamente, cheguei a acreditar que esse afastamento se daria, mas o que temos visto é a insistência na manutenção da aliança espúria, sem perspectivas de novos rumos”, escreveu.

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