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Senado busca consenso para votar reforma política

O presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) vai ouvir as lideranças da base governista para tentar consenso sobre os instrumentos para viabilizar as mudanças

Plenário do Senado: para o senador Pedro Taques (PDT-MT), uma emenda constitucional seria o melhor instrumento para viabilizar a reforma política. (Pedro França /Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 15h36.

Brasília – A ideia de uma reforma política por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) começou a ganhar força no Senado , depois de uma reunião entre o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) e líderes de partidos da oposição. Calheiros vai ouvir as lideranças da base governista para tentar consenso sobre os instrumentos para viabilizar as mudanças.

Depois de ouvir os líderes, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e o presidente da Ordem dos Advogados no Brasil (OAB), Marcus Vinicius, Renan Calheiros deve vai conversar com a presidenta Dilma Rousseff. A reunião entre Renan e Dilma está marcada para as 17h30, no Palácio do Planalto.

Para o senador Pedro Taques (PDT-MT), uma emenda constitucional seria o melhor instrumento para viabilizar a reforma política. “Aqui [no Congresso Nacional] existem propostas de emenda, as mais maravilhosas possíveis. O que falta é vontade política para aprovar. Se o Poder Executivo, que tem a maior base da história brasileira, desejar aprovar as propostas, as propostas serão aprovadas, mas se faltar a vontade política, eu entendo que temos que buscar outros mecanismos”, alertou.

Taques defendeu que o financiamento público de campanha esteja entre os temas prioritários da proposta, mas lembrou que a reforma política não pode ser confundida com reforma eleitoral. Segundo ele, temas como a relação entre os poderes Executivo e Legislativo também devem estar no debate.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) defendeu que a reforma política seja feita a partir de uma PEC e que o detalhamento da proposta saia do Planalto. “Ela [presidenta, Dilma Rousseff] não pode, simplesmente, jogar para o Congresso a responsabilidade de votar algo que, aqui, sabe-se que é extremamente polêmico”, disse.

“Nós achamos que este é o leito mais seguro, mais natural. Uma reforma que possa ser discutida pelo Congresso e, se aprovada, submetida a um referendo da população brasileira”, disse.

O presidente do PSDB disse que a oposição vai apresentar um conjunto de iniciativas que dependem exclusivamente do governo federal nas áreas de saúde, educação e segurança pública.

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Brasília – A ideia de uma reforma política por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) começou a ganhar força no Senado , depois de uma reunião entre o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) e líderes de partidos da oposição. Calheiros vai ouvir as lideranças da base governista para tentar consenso sobre os instrumentos para viabilizar as mudanças.

Depois de ouvir os líderes, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e o presidente da Ordem dos Advogados no Brasil (OAB), Marcus Vinicius, Renan Calheiros deve vai conversar com a presidenta Dilma Rousseff. A reunião entre Renan e Dilma está marcada para as 17h30, no Palácio do Planalto.

Para o senador Pedro Taques (PDT-MT), uma emenda constitucional seria o melhor instrumento para viabilizar a reforma política. “Aqui [no Congresso Nacional] existem propostas de emenda, as mais maravilhosas possíveis. O que falta é vontade política para aprovar. Se o Poder Executivo, que tem a maior base da história brasileira, desejar aprovar as propostas, as propostas serão aprovadas, mas se faltar a vontade política, eu entendo que temos que buscar outros mecanismos”, alertou.

Taques defendeu que o financiamento público de campanha esteja entre os temas prioritários da proposta, mas lembrou que a reforma política não pode ser confundida com reforma eleitoral. Segundo ele, temas como a relação entre os poderes Executivo e Legislativo também devem estar no debate.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) defendeu que a reforma política seja feita a partir de uma PEC e que o detalhamento da proposta saia do Planalto. “Ela [presidenta, Dilma Rousseff] não pode, simplesmente, jogar para o Congresso a responsabilidade de votar algo que, aqui, sabe-se que é extremamente polêmico”, disse.

“Nós achamos que este é o leito mais seguro, mais natural. Uma reforma que possa ser discutida pelo Congresso e, se aprovada, submetida a um referendo da população brasileira”, disse.

O presidente do PSDB disse que a oposição vai apresentar um conjunto de iniciativas que dependem exclusivamente do governo federal nas áreas de saúde, educação e segurança pública.

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