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Senado aprova incentivo de R$ 18,3 bi até 2032 para hidrogênio verde

Projeto corresponde a trecho vetado por Lula na sanção do marco regulatório do setor em agosto

Hidrogenio (Agence France-Presse/AFP)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 4 de setembro de 2024 às 20h00.

Última atualização em 4 de setembro de 2024 às 20h01.

O Senado aprovou nesta quarta-feira projeto com regras para o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), trecho que havia sido vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a sanção do marco regulatório do setor, em agosto deste ano.

O projeto cria R$ 18,3 bilhões em incentivos fiscais para o chamado “ hidrogênio verde ”. A aprovação foi simbólica, sem contagem de votos. O projeto vai para sanção do presidente Lula.

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Detalhes do projeto

O projeto original é da Câmara, de autoria do líder do governo na Casa, deputado José Guimarães (PT-CE). No Senado, a relatoria ficou a cargo do senador Otto Alencar (PSD-BA).

O projeto institui o programa que tem como finalidade constituir fonte de recursos para a transição energética a partir do uso do hidrogênio de baixa emissão de carbono. O programa tem também como objetivo dar suporte às ações em prol da transição energética, estabelecer metas objetivas para o desenvolvimento do mercado interno.

Créditos fiscais

O programa também deverá conceder crédito fiscal na comercialização de hidrogênio de baixa emissão de carbono e seus derivados produzidos no território nacional.

O total de crédito fiscal passível de ser concedido entre 2028 a 2032 será de R$ 18,3 bilhões. Mas são estabelecidos limites atuais, começando com R$ 1,7 bilhão em 2028, até alcançar R$ 5 bilhões em 2023.

Motivações e vetos

Lula havia vetado esses trechos alegando questões orçamentárias.

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