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Senado adia votação de participação da Petrobras no pré-sal

O Senado adiou a votação da proposta que desobriga a estatal de deter participação mínima no pré-sal e criou comissão para discutir o assunto

Pré-sal: só após a análise pela comissão, o projeto será novamente encaminhado ao plenário do Senado (Divulgação/Petrobrás)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2015 às 22h10.

Brasília - O presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou nesta quarta-feira a criação de uma comissão especial na Casa que terá 45 dias para analisar o projeto que desobriga a Petrobras da função de operadora única do pré-sal, com participação mínima de 30 por cento das áreas de exploração.

A proposta tramitava em regime de urgência no plenário do Senado e poderia ter sido votada nesta quarta, mas após acordo entre as lideranças da Casa, foi criada a comissão, sugerida inicialmente pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA). Com isso, o governo, que é contra a proposta, ganha algum tempo para negociar o projeto. Uma das alternativas, defendida pela bancada do PMDB, retira a obrigatoriedade da estatal, mas lhe confere preferência de participar com os 30 por cento.

A comissão terá 27 integrantes, a serem indicados pelos líderes, e funcionará por 45 dias contados a partir de sua instalação. Segundo Pinheiro, a comissão é necessária “exatamente pela existência dessas diferenças (de posições), pela necessidade de discutirmos algo que é extremamente profundo”.

Críticos da obrigatoriedade afirmam que ela engessa a Petrobras, que vive um momento de dificuldade financeira em meio a um escândalo bilionário de corrupção na companhia. Defensores da participação mínima, no entanto, garantem que a empresa está se recuperando e terá receitas para bancar os pelo menos 30 por cento de participação nos blocos de exploração da camada pré-sal.

Texto atualizado às 22h10

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Brasília - O presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou nesta quarta-feira a criação de uma comissão especial na Casa que terá 45 dias para analisar o projeto que desobriga a Petrobras da função de operadora única do pré-sal, com participação mínima de 30 por cento das áreas de exploração.

A proposta tramitava em regime de urgência no plenário do Senado e poderia ter sido votada nesta quarta, mas após acordo entre as lideranças da Casa, foi criada a comissão, sugerida inicialmente pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA). Com isso, o governo, que é contra a proposta, ganha algum tempo para negociar o projeto. Uma das alternativas, defendida pela bancada do PMDB, retira a obrigatoriedade da estatal, mas lhe confere preferência de participar com os 30 por cento.

A comissão terá 27 integrantes, a serem indicados pelos líderes, e funcionará por 45 dias contados a partir de sua instalação. Segundo Pinheiro, a comissão é necessária “exatamente pela existência dessas diferenças (de posições), pela necessidade de discutirmos algo que é extremamente profundo”.

Críticos da obrigatoriedade afirmam que ela engessa a Petrobras, que vive um momento de dificuldade financeira em meio a um escândalo bilionário de corrupção na companhia. Defensores da participação mínima, no entanto, garantem que a empresa está se recuperando e terá receitas para bancar os pelo menos 30 por cento de participação nos blocos de exploração da camada pré-sal.

Texto atualizado às 22h10

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