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Sem previsão de acordo, greve dos bancários completa 25 dias

Em todo o país, 13.358 agências tiveram suas atividades paralisadas, o que corresponde 57% do total, além de 34 centros administrativos


	Greve: desde agosto de 2015, segundo os sindicatos da categoria, os bancários acumulam redução salarial de 9,62%
 (Elza Fiúza/Agência Brasil)

Greve: desde agosto de 2015, segundo os sindicatos da categoria, os bancários acumulam redução salarial de 9,62% (Elza Fiúza/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2016 às 18h42.

A greve nacional dos bancários completa hoje (30) 25 dias, sem previsão de nova reunião de negociação com os representantes dos bancos.

Em todo o país, 13.358 agências tiveram suas atividades paralisadas, o que corresponde 57% do total, além de 34 centros administrativos. A paralisação deste ano já é considerada uma das greves mais longas da história da categoria.

Na última quarta-feira (27), os bancários recusaram proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Em nota, a entidade patronal disse que ofereceu reajuste de 7% nos salários e benefícios, abono de R$ 3,5 mil e propôs que a negociação de 2016 tenha duração de dois anos, com garantia de reajuste da inflação e ganho real de 0,5% em 2017.

A oferta foi considerada insuficiente pelos trabalhadores, que reivindicam reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real; piso salarial de R$ 3.940,24; melhores condições de trabalho e fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações, entre outras demandas.

Desde agosto de 2015, segundo os sindicatos da categoria, os bancários acumulam redução salarial de 9,62%.

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf), Roberto von der Osten, a greve seguirá forte. “Estamos lutando por dignidade e respeito”, disse o sindicalista.

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