Brasil

Sem funcionáios nem clientes, lojas fecham no Rio por chuvas

Lojas, restaurantes e agências bancárias ficaram vazios ou fecharam no centro e em alguns bairros


	Carro passa em rua alagada do Rio de Janeiro: o presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, indicou como principais resultados das chuvas o esvaziamento das lojas
 (Tomaz Silva/ABr)

Carro passa em rua alagada do Rio de Janeiro: o presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, indicou como principais resultados das chuvas o esvaziamento das lojas (Tomaz Silva/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 18h34.

Rio de Janeiro - As inundações provocadas pelas chuvas desde ontem (10) nas zonas norte e oeste da capital do estado e na Baixada Fluminense deixaram o centro do Rio de Janeiro praticamente deserto nesta quarta-feira (11), devido à dificuldade de os funcionários do comércio chegarem aos locais de trabalho. Lojas, restaurantes e agências bancárias ficaram vazios ou fecharam no centro e em alguns bairros.

Segundo informou à Agência Brasil o presidente da Sociedade de Amigos da Rua da Alfândega e Adjacências (Saara), maior centro lojista de rua do estado, Ênio Bittencourt, só na Rua da Alfândega, 30 lojas não abriram hoje. Devido à falta de funcionários, as agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil situadas na região da Saara cerraram as portas.

Na Praça da Bandeira, situada na zona norte, área tradicionalmente sujeita a problemas durante as chuvas de verão, o estabelecimento Aconchego Carioca Bar registrou redução de 50% no movimento desde ontem (10). O gerente Pedro Barcellos informou que, em função das enchentes, a maioria dos funcionários que reside na zona oeste e na Baixada não veio trabalhar.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, espera inaugurar o primeiro dos cinco piscinões projetados para a Praça da Bandeira até o final deste ano.

Ele acredita que a obra deverá reduzir o impacto das enchentes na área da Grande Tijuca. A resolução completa do problema, entretanto, levará mais algum tempo, porque se trata, segundo ele, de obras complexas e de infraestrutura.

O presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio), Aldo Gonçalves, indicou como principais resultados das chuvas o esvaziamento das lojas, com perda de faturamento.

Em relação aos prejuízos materiais gerados pelas enchentes aos lojistas, o economista Fábio Bentes, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) informou que os números devem demorar ainda algum tempo para sair. “Temos que esperar os desdobramentos”, apontou.

Acompanhe tudo sobre:Chuvascidades-brasileirasComércioMetrópoles globaisRio de Janeiro

Mais de Brasil

Brasil se aproxima de 5 mil mortes por dengue em 2024

Unimos uma frente ampla contra uma ameaça maior, diz Nunes ao oficializar candidatura em SP

Após ser preterido por Bolsonaro, Salles se filia ao partido Novo de olho em 2026

Governo Lula é aprovado por 35% e reprovado por 33%, aponta pesquisa Datafolha

Mais na Exame