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Sem empolgação, Curitiba aguarda estreia da seleção

Capital paranaense chega à Copa como resultado do pouco interesse dos governos estadual e municipal em divulgar o evento

Bruxo brasileira realiza uma cerimonia para trazer sorte para o Brasil, na frente do Arena da Baixada (Henry Romero/Reuters)

Bruxo brasileira realiza uma cerimonia para trazer sorte para o Brasil, na frente do Arena da Baixada (Henry Romero/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2014 às 19h12.

Curitiba - Quando Curitiba foi anunciada como cidade sede da Copa do Mundo pouco mais de 50 pessoas enfrentaram a chuva e o frio e estavam no Parque Barigui para festejar a escolha da cidade.

A um dia da estreia do Brasil na Copa do Mundo contra a Croácia, o frio, a chuva e o pouco interesse ainda parecem predominar sobre a cidade.

Com uma tímida reação do mercado por conta das vendas de bandeiras para carros e camisas da seleção, a capital paranaense chega à Copa como resultado do pouco interesse dos governos estadual e municipal em divulgar o evento e contagiar a população, tradicionalmente fria em eventos populares.

Horas antes do Brasil entrar em campo, porém, estão previstos dois protestos marcados pelas redes sociais.

O primeiro deve acontecer na Vila Barigui, no final da manhã, por causa das enchentes que destruíram casas na região, localizada próxima ao Parque Barigui; já na Praça Santos Andrade está sendo marcada uma manifestação por alunos da Universidade Federal do Paraná contra a Copa do Mundo, cuja concentração está marcada para as 14 horas.

Para a população poder acompanhar o jogo da seleção a cidade terá uma Fanfest, na recém reaberta Pedreira Paulo Leminski, promovida por uma parceria entre a Prefeitura de Curitiba e a RPC-TV/Globo que levará atrações musicais durante o dia, sendo a principal desta quinta-feira o sambista Dudu Nobre. São esperadas cerca de 20 mil pessoas.

Pela cidade, a população não está muito empolgada.

"Nosso time carece de uma liderança, alguém que conduza o time, não está dando certo", disse de forma pessimista o web designer Will Ferreira.

Nos shoppings populares o volume de vendas tem sido grande. Com camisas do Brasil vendidas entre R$ 25 e R$ 60 tem sido possível comercializar até 40 peças por dia, "mas somente agora, com a proximidade do jogo", contou Marcela Jesus, dona de uma barraca na área central.

Como não será feriado na cidade, apenas ponto facultativo nas repartições públicas, a Associação Comercial não deu orientações padrões para o funcionamento das lojas. "Cada lojista vai determinar o seu horário", informou a assessoria da entidade.

Na cidade estão previstas festas em locais específicos, como o Madero Sports, que transmitirá seu primeiro jogo após a inauguração, nesta semana. Já o bar 92 Graus vai promover um futebol movido a rock, com apresentação de bandas curitibanas durante toda a noite.

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