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Sem Dilma, Aécio faz campanha solo em Uberaba

A presidente agradeceu o convite, mas preferiu participar de um evento da Petrobras e voltar para Brasília

Dilma durante cerimônia da ExpoZebu 2014: a presidente foi a Uberaba sábado para abrir a feira e acabou vaiada pelos fazendeiros (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 08h33.

Uberaba, MG - Realizada anualmente após a abertura da ExpoZebu, em Uberaba (MG), a feijoada da fazenda Mata Velha, do empresário Jonas Barcellos, é um encontro social e político conhecido por duas características.

Primeiro: é seletivo. Só entra quem tem nome na lista e os penetras são barrados. Segundo: reúne muitos políticos, de várias matizes ideológicas

Luiz Inácio Lula da Silva foi presença constante enquanto presidente. Em 2010, José Serra, então pré-candidato tucano à Presidência, e Dilma Rousseff, então pré-candidata petista, dividiram a mesa no almoço.

"Esse é, por excelência, um espaço para que todos possam se encontrar e conversar", diz Barcellos.

Neste ano, porém, o pré-candidato tucano ao Planalto, o mineiro Aécio Neves , fez campanha solo na feijoada. Dilma, que foi a Uberaba sábado para abrir a feira e acabou vaiada pelos fazendeiros, agradeceu o convite, mas preferiu participar de um evento da Petrobras e voltar para Brasília.

Enquanto Dilma encerrava seu discurso na feira sob vaias, Aécio já estava na feijoada, recebendo a atenção dos pecuaristas.

O tucano havia chegado a Uberaba na tarde de sexta-feira, se reunido com pecuaristas e dormido na Fazenda São Geraldo, do amigo de infância e pecuarista Mário de Almeida Franco Jr.

Até os anos 90, era na São Geraldo, um reduto da política mineira, que o tradicional almoço de sábado era oferecido.

Na feijoada, Aécio estava acompanhado de outros integrantes do PSDB, como o pré-candidato ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, e de Serra, antigo rival na disputa interna pela candidatura à Presidência.

Aécio e Serra conversaram e se abraçaram várias vezes, mas, segundo Serra, o encontro em Uberaba não foi agendado. "Não viemos juntos, viemos ao mesmo tempo", disse o tucano paulista.

A percepção geral entre os demais convidados foi de que Aécio, que já se autointitulou "candidato do agronegócio", mais do que nunca, fazia parte do ambiente dos pecuaristas.

Representantes de outros partidos permaneceram junto ao senador boa parte do tempo, entre eles, os deputados federais Carlos Melles (DEM-MG), ex-ministro no governo Fernando Henrique Cardoso, e Abelardo Lupion (DEM-PR), um dos fundadores da bancada ruralista.

"O setor foi muito mal tratado nesses anos todos e precisamos de alguém que entenda como ele funciona - Aécio está demonstrando que é essa pessoa", disse Lupion.

Na noite de sexta-feira, Aécio apareceu de surpresa no leilão organizado por Lupion e os cerca de 500 pecuaristas presentes aplaudiram a sua chegada.

Aécio deixou a fazenda por volta faz 15 horas e foi direto para o aeroporto, onde embarcou para o Rio.

Uma hora depois, quando começava o show da cantora Preta Gil, quem atravessou o salão foi o ex-ministro do Desenvolvimento Fernando Pimentel, pré-candidato do PT ao governo de Minas.

Recebeu abraços, trocou palavras com os presentes e tomou caldinho de feijão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Uberaba, MG - Realizada anualmente após a abertura da ExpoZebu, em Uberaba (MG), a feijoada da fazenda Mata Velha, do empresário Jonas Barcellos, é um encontro social e político conhecido por duas características.

Primeiro: é seletivo. Só entra quem tem nome na lista e os penetras são barrados. Segundo: reúne muitos políticos, de várias matizes ideológicas

Luiz Inácio Lula da Silva foi presença constante enquanto presidente. Em 2010, José Serra, então pré-candidato tucano à Presidência, e Dilma Rousseff, então pré-candidata petista, dividiram a mesa no almoço.

"Esse é, por excelência, um espaço para que todos possam se encontrar e conversar", diz Barcellos.

Neste ano, porém, o pré-candidato tucano ao Planalto, o mineiro Aécio Neves , fez campanha solo na feijoada. Dilma, que foi a Uberaba sábado para abrir a feira e acabou vaiada pelos fazendeiros, agradeceu o convite, mas preferiu participar de um evento da Petrobras e voltar para Brasília.

Enquanto Dilma encerrava seu discurso na feira sob vaias, Aécio já estava na feijoada, recebendo a atenção dos pecuaristas.

O tucano havia chegado a Uberaba na tarde de sexta-feira, se reunido com pecuaristas e dormido na Fazenda São Geraldo, do amigo de infância e pecuarista Mário de Almeida Franco Jr.

Até os anos 90, era na São Geraldo, um reduto da política mineira, que o tradicional almoço de sábado era oferecido.

Na feijoada, Aécio estava acompanhado de outros integrantes do PSDB, como o pré-candidato ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, e de Serra, antigo rival na disputa interna pela candidatura à Presidência.

Aécio e Serra conversaram e se abraçaram várias vezes, mas, segundo Serra, o encontro em Uberaba não foi agendado. "Não viemos juntos, viemos ao mesmo tempo", disse o tucano paulista.

A percepção geral entre os demais convidados foi de que Aécio, que já se autointitulou "candidato do agronegócio", mais do que nunca, fazia parte do ambiente dos pecuaristas.

Representantes de outros partidos permaneceram junto ao senador boa parte do tempo, entre eles, os deputados federais Carlos Melles (DEM-MG), ex-ministro no governo Fernando Henrique Cardoso, e Abelardo Lupion (DEM-PR), um dos fundadores da bancada ruralista.

"O setor foi muito mal tratado nesses anos todos e precisamos de alguém que entenda como ele funciona - Aécio está demonstrando que é essa pessoa", disse Lupion.

Na noite de sexta-feira, Aécio apareceu de surpresa no leilão organizado por Lupion e os cerca de 500 pecuaristas presentes aplaudiram a sua chegada.

Aécio deixou a fazenda por volta faz 15 horas e foi direto para o aeroporto, onde embarcou para o Rio.

Uma hora depois, quando começava o show da cantora Preta Gil, quem atravessou o salão foi o ex-ministro do Desenvolvimento Fernando Pimentel, pré-candidato do PT ao governo de Minas.

Recebeu abraços, trocou palavras com os presentes e tomou caldinho de feijão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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