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Rodoviários decidem manter paralisação em Brasília

Os motoristas e cobradores do transporte público do Distrito Federal reivindicam que o acordo anterior seja mantido e, também, o reajuste salarial de 19,60%

Paralisação: caso não haja proposta do governo, haverá paralisação geral na quinta-feira (30) (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2016 às 11h30.

Em assembleia neste domingo (26), os rodoviários decidiram manter a paralisação de 40% dos ônibus que rodam nos horários de pico, em Brasília .

Caso não haja proposta do governo, haverá paralisação geral na quinta-feira (30). Os motoristas e cobradores do transporte público do Distrito Federal reivindicam que o acordo anterior seja mantido e, também, o reajuste salarial de 19,60%.

O sindicato dos rodoviários informou ainda que, caso as negociações não avancem, depois da paralisação geral na quinta, será retomada a paralisação dos 40%, na sexta e no sábado.

Para o próximo domingo (3), está agendada uma nova assembleia e, caso não haja acordo, na segunda-feira (4) terá inicio uma greve geral.

A Secretaria de Mobilidade (Semob) informou, por meio de nota, que, embora se trate de uma relação trabalhista, representantes da Semob se reuniram nas últimas semanas com as partes para intermediar o início das negociações e evitar novas paralisações, assim como uma possível greve, onde a população seria a mais prejudicada.

A pasta acredita que as empresas e o sindicato devem chegar a um acordo nos próximos dias.

A secretaria informou, ainda, que a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) ajuizou ação coletiva de greve em 1º de junho no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), devido às paralisações que ocorreram em 31 de maio.

Na ação, a PGDF solicitou a declaração da ilegalidade das paralisações. O pedido liminar foi negado e o juiz marcou audiência de conciliação, a qual ocorreu em 6 de junho, sem ter chegado a acordo. Uma nova audiência de conciliação foi marcada para 1º de julho, às 14h.

Metroviários

Empregados da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) estão em greve desde o dia 14 e reivindicam melhores condições de trabalho e de segurança do sistema. Eles pedem ainda a reposição salarial da inflação do ano (pouco mais de 9%) na data-base.

Em audiência realizada no dia 16 entre os representantes do Metrô-DF e do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô-DF) não houve acordo.

A Secretaria de Mobilidade informou, em nota, que por serem celetistas, a categoria tem seus direitos definidos em Acordo Coletivo que, no caso específico, ocorre a cada dois anos.

Em 2015, a negociação estabeleceu que o governo de Brasília reajustará os salários e fará novas contratações quando sair do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que ainda não ocorreu, e impede que sejam concedidos novos aumentos não previstos em lei.

O Tribunal Regional do Trabalho deve decidir, ainda nos próximos dias, sobre a ilegalidade ou não da greve.

No processo de negociação que antecedeu a ação em juízo, o Metrô-DF apresentou contrapropostas às cláusulas econômicas e sociais apresentadas pela categoria, mas nenhuma foi aceita.

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Em assembleia neste domingo (26), os rodoviários decidiram manter a paralisação de 40% dos ônibus que rodam nos horários de pico, em Brasília .

Caso não haja proposta do governo, haverá paralisação geral na quinta-feira (30). Os motoristas e cobradores do transporte público do Distrito Federal reivindicam que o acordo anterior seja mantido e, também, o reajuste salarial de 19,60%.

O sindicato dos rodoviários informou ainda que, caso as negociações não avancem, depois da paralisação geral na quinta, será retomada a paralisação dos 40%, na sexta e no sábado.

Para o próximo domingo (3), está agendada uma nova assembleia e, caso não haja acordo, na segunda-feira (4) terá inicio uma greve geral.

A Secretaria de Mobilidade (Semob) informou, por meio de nota, que, embora se trate de uma relação trabalhista, representantes da Semob se reuniram nas últimas semanas com as partes para intermediar o início das negociações e evitar novas paralisações, assim como uma possível greve, onde a população seria a mais prejudicada.

A pasta acredita que as empresas e o sindicato devem chegar a um acordo nos próximos dias.

A secretaria informou, ainda, que a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) ajuizou ação coletiva de greve em 1º de junho no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), devido às paralisações que ocorreram em 31 de maio.

Na ação, a PGDF solicitou a declaração da ilegalidade das paralisações. O pedido liminar foi negado e o juiz marcou audiência de conciliação, a qual ocorreu em 6 de junho, sem ter chegado a acordo. Uma nova audiência de conciliação foi marcada para 1º de julho, às 14h.

Metroviários

Empregados da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) estão em greve desde o dia 14 e reivindicam melhores condições de trabalho e de segurança do sistema. Eles pedem ainda a reposição salarial da inflação do ano (pouco mais de 9%) na data-base.

Em audiência realizada no dia 16 entre os representantes do Metrô-DF e do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô-DF) não houve acordo.

A Secretaria de Mobilidade informou, em nota, que por serem celetistas, a categoria tem seus direitos definidos em Acordo Coletivo que, no caso específico, ocorre a cada dois anos.

Em 2015, a negociação estabeleceu que o governo de Brasília reajustará os salários e fará novas contratações quando sair do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que ainda não ocorreu, e impede que sejam concedidos novos aumentos não previstos em lei.

O Tribunal Regional do Trabalho deve decidir, ainda nos próximos dias, sobre a ilegalidade ou não da greve.

No processo de negociação que antecedeu a ação em juízo, o Metrô-DF apresentou contrapropostas às cláusulas econômicas e sociais apresentadas pela categoria, mas nenhuma foi aceita.

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