Brasil

Secretário reconhece possibilidade de racionamento no RJ

De acordo com o secretário, o abastecimento de água para 75% da população no estado será garantido pelo volume morto do reservatório de Paraibuna


	Em 84 anos de medição do nível de reserva de água, André Corrêa ressaltou que o Rio de Janeiro convive com "a pior crise hídrica da história do Sudeste”
 (Nelson Almeida/AFP)

Em 84 anos de medição do nível de reserva de água, André Corrêa ressaltou que o Rio de Janeiro convive com "a pior crise hídrica da história do Sudeste” (Nelson Almeida/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 13h52.

Rio de Janeiro - O secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, André Corrêa, pediu hoje (23) que a população do estado economize água.

Ele não descartou a possibilidade do abastecimento às empresas na região da foz do Rio Guandu ser interrompido para priorizar o uso humano diante da crise hídrica do estado.

De acordo com o secretário, o abastecimento de água para 75% da população no estado será garantido pelo volume morto do reservatório de Paraibuna nos próximos seis meses mas, depois desse período, não está descartada a possibilidade de um racionamento no Rio de Janeiro.

Em 84 anos de medição do nível de reserva de água, André Corrêa ressaltou que o Rio de Janeiro convive com "a pior crise hídrica da história do Sudeste”.

Ele destacou que o momento é crítico, mas não há motivo para desespero a ponto de a população adotar medidas como, por exemplo, reservar de água desnecessariamente.

O secretário defendeu que a Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae) inicie uma cobrança tarifária diferenciada que beneficie quem gasta menos e onere quem consome mais.

Ele afirmou que a viabilidade do projeto está em estudo no governo do estado, que analisa formas de reuso de água por meio de tratamento. Ele explicou que o tratamento de água já utilizada não estará disponível a curto prazo.

Acompanhe tudo sobre:Águacidades-brasileirasMetrópoles globaisRio de Janeiro

Mais de Brasil

Ex-BBB, ex de Zezé e Luisa Mell são candidatos a vereador pelo União Brasil em SP

As cidades mais caras para viver no Brasil

Enchentes causam mais de R$ 10 bilhões em prejuízos ao Rio Grande do Sul, mostra relatório

SP deve ficar ao menos 6ºC mais quente até 2050, com eventos extremos do clima no estado

Mais na Exame