Secretário nega abuso de PMs em protesto em SP
O secretário de Segurança Pública disse que não viu abuso por parte dos policiais na repressão aos manifestantes
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 22h42.
O secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, Alexandre Moraes, informou hoje (12) à noite, em entrevista coletiva, que a polícia havia prendido pelo menos oito pessoas após os protestos contra o aumento das tarifas do transporte público coletivo.
O ato foi dispersado pela Polícia Militar (PM) por volta das 19h30, antes mesmo dos manifestantes começarem a se deslocar em passeata.
De acordo com o secretário, o número de presos pode chegar a 11, já que outras três detenções ainda não haviam sido confirmadas. Moraes afirmou que não viu abuso por parte dos policiais na repressão aos manifestantes.
Durante a coletiva, diante do relato de que jornalistas foram agredidos por policiais mesmo estando identificados e que manifestantes já dominados foram espancados, ele disse que todos os abusos serão apurados. "Podem ficar tranquilos. Temos toda a ação filmada."
Segundo Moraes, a polícia convidou os manifestantes para, antecipadamente, apresentar o percurso da manifestação. Conforme o secretário, o MPL não informou com antecedência o trajeto e, por essa razão, a polícia decidiu por quais ruas a passeata deveria seguir.
"Mudamos os itinerários dos ônibus, fizemos varreduras e recolhemos objetos perigosos." O secretário não respondeu por qual razão a polícia passou a adotar, no protesto de hoje, essa postura.
Nas manifestações anteriores do MPL, o policiamento recebia o trajeto minutos antes do início da passeata.
Em seu página nas redes sociais, o MPL publicou fotos de manifestantes com machucados feitos por bombas de estilhaços, informando que ao menos dez pessoas foram feridas, entre elas um morador de rua que estaria desacordado.
"É assim que o governador e o prefeito garantem o direito à manifestação e respeitam os usuários de transporte. Continuam reprimindo manifestantes e impedem que fotógrafos registrem sua ação."
O secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, Alexandre Moraes, informou hoje (12) à noite, em entrevista coletiva, que a polícia havia prendido pelo menos oito pessoas após os protestos contra o aumento das tarifas do transporte público coletivo.
O ato foi dispersado pela Polícia Militar (PM) por volta das 19h30, antes mesmo dos manifestantes começarem a se deslocar em passeata.
De acordo com o secretário, o número de presos pode chegar a 11, já que outras três detenções ainda não haviam sido confirmadas. Moraes afirmou que não viu abuso por parte dos policiais na repressão aos manifestantes.
Durante a coletiva, diante do relato de que jornalistas foram agredidos por policiais mesmo estando identificados e que manifestantes já dominados foram espancados, ele disse que todos os abusos serão apurados. "Podem ficar tranquilos. Temos toda a ação filmada."
Segundo Moraes, a polícia convidou os manifestantes para, antecipadamente, apresentar o percurso da manifestação. Conforme o secretário, o MPL não informou com antecedência o trajeto e, por essa razão, a polícia decidiu por quais ruas a passeata deveria seguir.
"Mudamos os itinerários dos ônibus, fizemos varreduras e recolhemos objetos perigosos." O secretário não respondeu por qual razão a polícia passou a adotar, no protesto de hoje, essa postura.
Nas manifestações anteriores do MPL, o policiamento recebia o trajeto minutos antes do início da passeata.
Em seu página nas redes sociais, o MPL publicou fotos de manifestantes com machucados feitos por bombas de estilhaços, informando que ao menos dez pessoas foram feridas, entre elas um morador de rua que estaria desacordado.
"É assim que o governador e o prefeito garantem o direito à manifestação e respeitam os usuários de transporte. Continuam reprimindo manifestantes e impedem que fotógrafos registrem sua ação."