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Secretário do Tesouro defende política de câmbio flutuante

Secretário pediu calma sobre uma possível medida de controle de capitais depois que o FMI aceitou o uso

Segundo o secretário Arno Augustin, o câmbio flutuante é unanimidade dentro do governo (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às 13h12.

Brasília - O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, defendeu hoje (6) a política de câmbio flutuante utilizada pelo Brasil. A política de câmbio flutuante não obriga o governo a adotar um valor fixo, em reais, para o dólar. O secretário avaliou também que é preciso discutir com cuidado a nova orientação sobre controle de capitais anunciada ontem (5) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A decisão é considerada inédita em relação a restrições ao fluxo de câmbio pelo fundo.

O secretário fez as afirmações ao ser questionado sobre alternativas para o Brasil diante da contínua sobrevalorização do real ante o dólar. “Nós entendemos que o governo pode e deve analisar e atuar quando achar que é o caso e temos feito isso porque entendemos que uma valorização excessiva do real com demasiada volatilidade não é adequado, mas dentro de uma política de câmbio flutuante”, disse.

Arno disse ainda que desconhece qualquer discussão diferente dentro do governo sobre o assunto. “Esse é o nosso posicionamento e não há nenhuma discussão, que eu pelo menos esteja participando, diferente disso. Essa é a nossa política”, afirmou.

Em relação às polêmicas sobre o controle de capitais provocadas após o anúncio do FMI, Arno disse que, do ponto de vista internacional, há um debate, decorrente da crise financeira internacional de 2008 e 2009, com uma série de questões sendo revistas.

“É uma discussão importante, mas acho também que é preciso cuidado. Os países terão suas opiniões, e nós achamos que a pauta de discussão internacional exige muita tranquilidade para adotar as definições”, disse.

O secretário do Tesouro lembrou que o governo vem tomando uma série de medidas quando acha que é o momento adequado. “Estamos atentos e achamos que a valorização excessiva [do real] não é adequada, mas temos os instrumentos dentro da política de câmbio para agir”, disse.

Arno Augustin participou de reunião na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados

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Brasília - O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, defendeu hoje (6) a política de câmbio flutuante utilizada pelo Brasil. A política de câmbio flutuante não obriga o governo a adotar um valor fixo, em reais, para o dólar. O secretário avaliou também que é preciso discutir com cuidado a nova orientação sobre controle de capitais anunciada ontem (5) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A decisão é considerada inédita em relação a restrições ao fluxo de câmbio pelo fundo.

O secretário fez as afirmações ao ser questionado sobre alternativas para o Brasil diante da contínua sobrevalorização do real ante o dólar. “Nós entendemos que o governo pode e deve analisar e atuar quando achar que é o caso e temos feito isso porque entendemos que uma valorização excessiva do real com demasiada volatilidade não é adequado, mas dentro de uma política de câmbio flutuante”, disse.

Arno disse ainda que desconhece qualquer discussão diferente dentro do governo sobre o assunto. “Esse é o nosso posicionamento e não há nenhuma discussão, que eu pelo menos esteja participando, diferente disso. Essa é a nossa política”, afirmou.

Em relação às polêmicas sobre o controle de capitais provocadas após o anúncio do FMI, Arno disse que, do ponto de vista internacional, há um debate, decorrente da crise financeira internacional de 2008 e 2009, com uma série de questões sendo revistas.

“É uma discussão importante, mas acho também que é preciso cuidado. Os países terão suas opiniões, e nós achamos que a pauta de discussão internacional exige muita tranquilidade para adotar as definições”, disse.

O secretário do Tesouro lembrou que o governo vem tomando uma série de medidas quando acha que é o momento adequado. “Estamos atentos e achamos que a valorização excessiva [do real] não é adequada, mas temos os instrumentos dentro da política de câmbio para agir”, disse.

Arno Augustin participou de reunião na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados

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