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Se frente fria chegar, nível de represas pode subir este mês

Segundo Comerc, nível dos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul pode melhorar até o fim do mês

Trabalhador da Sabesp olha para o chão rachado da represa de Jaguary, em Bragança Paulista, interior de São Paulo (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 16h15.

São Paulo - O nível dos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul pode melhorar até o fim do mês, caso se confirme a previsão climática sobre a chegada de uma frente fria no fim de semana, informou a Comerc, uma das principais comercializadoras de energia do país.

"A partir do próximo final de semana, o bloqueio atmosférico rompe trazendo uma frente fria, com chuvas fortes e abrangentes, sobre os subsistemas Sul, Sudeste e Centro-Oeste", informou a Comerc no relatório Panorama Semanal divulgado nesta terça-feira, citando previsões do serviço de meteorologia Somar.

Em comunicado separado, a Climatempo também informou que uma "uma grande e forte" frente fria começa a influenciar o Sul do Brasil a partir de quarta-feira, e na sexta-feira chega ao litoral de São Paulo. "Esta frente fria vai continuar avançando pelo Sudeste no fim de semana e a partir do sábado, começa a provocar chuva no Rio de Janeiro", informou.

O presidente da Comerc, Cristopher Vlavianos, contudo, disse que ainda é cedo para afirmar que a situação dos reservatórios ficará tranquila.

"Para que isso se transforme em vazão e em preço (de energia de curto prazo) baixo, vai ter que ser uma frente fria que realmente faça a diferença... Mas há uma perspectiva de melhora da situação", disse ele.

O preço de energia de curto prazo (PLD) na região Sudeste/Centro Oeste e Sul ainda está no teto determinado para o ano, em 822,83 reais por megawatt-hora (MWh) e sua queda depende de uma efetiva recuperação dos reservatórios.


Vlavianos acrescentou que, nesse momento, a expectativa é de que as chuvas em março fiquem na média ou um pouco acima da média. Ele pondera, no entanto, que as previsões do tempo podem mudar, já que em dezembro a expectativa era de chuvas em janeiro -- até que o sistema de alta pressão atmosférica se instalou impedindo a aproximação de frentes frias.

Perspectivas

Segundo a Comerc, as chuvas no Sul atingirão as bacias do Uruguai e Iguaçu - sobre a qual se estima precipitação média de 100 milímetros (mm). Já no Sudeste e Centro-Oeste as chuvas devem beneficiar a bacia do Paranapanema e as bacias do Paraguai - com precipitação média de 75mm.

No Nordeste, a expectativa é de temperaturas elevadas e poucas chuvas sobre a bacia do rio São Francisco até a próxima quinzena, apesar de chover sobre o Parnaíba, com baixa precipitação.

Chuvas fortes retornam à bacia do Tocantins, subsistema Norte, a partir do dia 16, com volume médio de chuva em torno de 35mm. Nos demais rios da bacia Amazônica as chuvas atingirão o rio Madeira.

Os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste estão no pior nível já registrado desde 2001, ano do racionamento de energia, e continuam em queda ao longo de período em que deveriam encher. O nível de armazenamento atual é de 37,16 por cento, segundo dados desta terça-feira do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

No Sul, onde também há depreciação das represas, o nível está em 47,49 por cento. No Nordeste, o nível é de 42,7 por cento e no Norte de 69,75 por cento.

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São Paulo - O nível dos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul pode melhorar até o fim do mês, caso se confirme a previsão climática sobre a chegada de uma frente fria no fim de semana, informou a Comerc, uma das principais comercializadoras de energia do país.

"A partir do próximo final de semana, o bloqueio atmosférico rompe trazendo uma frente fria, com chuvas fortes e abrangentes, sobre os subsistemas Sul, Sudeste e Centro-Oeste", informou a Comerc no relatório Panorama Semanal divulgado nesta terça-feira, citando previsões do serviço de meteorologia Somar.

Em comunicado separado, a Climatempo também informou que uma "uma grande e forte" frente fria começa a influenciar o Sul do Brasil a partir de quarta-feira, e na sexta-feira chega ao litoral de São Paulo. "Esta frente fria vai continuar avançando pelo Sudeste no fim de semana e a partir do sábado, começa a provocar chuva no Rio de Janeiro", informou.

O presidente da Comerc, Cristopher Vlavianos, contudo, disse que ainda é cedo para afirmar que a situação dos reservatórios ficará tranquila.

"Para que isso se transforme em vazão e em preço (de energia de curto prazo) baixo, vai ter que ser uma frente fria que realmente faça a diferença... Mas há uma perspectiva de melhora da situação", disse ele.

O preço de energia de curto prazo (PLD) na região Sudeste/Centro Oeste e Sul ainda está no teto determinado para o ano, em 822,83 reais por megawatt-hora (MWh) e sua queda depende de uma efetiva recuperação dos reservatórios.


Vlavianos acrescentou que, nesse momento, a expectativa é de que as chuvas em março fiquem na média ou um pouco acima da média. Ele pondera, no entanto, que as previsões do tempo podem mudar, já que em dezembro a expectativa era de chuvas em janeiro -- até que o sistema de alta pressão atmosférica se instalou impedindo a aproximação de frentes frias.

Perspectivas

Segundo a Comerc, as chuvas no Sul atingirão as bacias do Uruguai e Iguaçu - sobre a qual se estima precipitação média de 100 milímetros (mm). Já no Sudeste e Centro-Oeste as chuvas devem beneficiar a bacia do Paranapanema e as bacias do Paraguai - com precipitação média de 75mm.

No Nordeste, a expectativa é de temperaturas elevadas e poucas chuvas sobre a bacia do rio São Francisco até a próxima quinzena, apesar de chover sobre o Parnaíba, com baixa precipitação.

Chuvas fortes retornam à bacia do Tocantins, subsistema Norte, a partir do dia 16, com volume médio de chuva em torno de 35mm. Nos demais rios da bacia Amazônica as chuvas atingirão o rio Madeira.

Os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste estão no pior nível já registrado desde 2001, ano do racionamento de energia, e continuam em queda ao longo de período em que deveriam encher. O nível de armazenamento atual é de 37,16 por cento, segundo dados desta terça-feira do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

No Sul, onde também há depreciação das represas, o nível está em 47,49 por cento. No Nordeste, o nível é de 42,7 por cento e no Norte de 69,75 por cento.

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