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Se eleito, Alckmin promete manter Ministério da Segurança

Alckmin disse ainda que precisamos discutir o modelo institucional da segurança, "trazendo municípios para uma participação mais efetiva"

Alckmin: "Claro. Vamos manter", afirmou (Adriana Spaca /Brasil Press Photo / LatinContent/Getty Images)

Alckmin: "Claro. Vamos manter", afirmou (Adriana Spaca /Brasil Press Photo / LatinContent/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de março de 2018 às 17h28.

Brasília - Após participar de reunião com o presidente Michel Temer e outros governadores para tratar de segurança, o governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência, Geraldo Alckmin, afirmou que "se eleito" vai manter o recém-criado Ministério Extraordinário da Segurança Pública. "Claro. Vamos manter", afirmou, após o evento no Palácio do Planalto.

Alckmin disse ainda que a reunião desta quinta-feira, 1º, "foi um primeiro passo" para melhorar a situação da segurança no país e afirmou que fez algumas sugestões durante o encontro, como a construção de centro de detenção penitenciária para presos provisórios. "Sugeri também a (criação) da Agência Nacional de Inteligência", afirmou, sem detalhar que diferença ela teria em relação Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).

Segundo o governador, a linha do BNDES Segurança - que foi anunciada pelo governo federal - vai ajudar a equacionar a questão penitenciária. "(A reunião) Foi um primeiro passo, mas o primeiro passo na direção correta, pois não pode haver um sistema de segurança bom se não tiver um bom sistema penitenciário", destacou o governador.

Ele afirmou ainda que um dos principais problemas da segurança é a questão do tráfico de drogas e armas e que, "com 17 mil quilômetros de fronteira seca, é dificílimo enfrentar isso". "A não ser com tecnologia, informação, inteligência e uma ação diplomática", disse, salientando que o crime "ultrapassa fronteiras".

Alckmin disse ainda que precisamos discutir o modelo institucional da segurança, "trazendo municípios para uma participação mais efetiva". "Já estamos trazendo a União para enfrentar uma questão de um país continental".

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