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Saúde quer implantar prontuário eletrônico no país todo até 2018

Segundo o ministro Ricardo Barros, a expectativa é de que a informatização ajude a reduzir as filas das unidades de saúde

Prontuário: o investimento previsto pela pasta para a informatização das unidades é de R$ 1,5 bilhão por ano (iStock/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de agosto de 2017 às 13h16.

Brasília - O Ministério da Saúde pretende implantar prontuário eletrônico em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Brasil até o fim de 2018.

A previsão faz parte da nova Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), anunciada nesta quinta-feira, 10, pelo ministro Ricardo Barros, que traz a obrigatoriedade do sistema. Atualmente, menos da metade das unidades (37,5%) usa a ferramenta.

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O investimento previsto pela pasta para a informatização das unidades é de R$ 1,5 bilhão por ano, incluindo a biometria. De acordo com o Ministério, os agentes de saúde também receberão tablets e smartphones para inserção de dados.

Segundo o ministro Ricardo Barros, a expectativa é de que a informatização ajude a reduzir as filas das unidades de saúde, pois o cidadão poderá acompanhar a marcação de consultas através do prontuário.

Pelas diretrizes da nova PNAB, os dados do paciente serão cadastrados na hora, o que diminuiria o risco de perdas de fichas e atraso no lançamento de informações.

Além disso, a informatização de todas as unidades também poderia contribuir para a integração do sistema. A proposta da nova PNAB permite ao usuário ser atendido em mais de uma UBS, e não apenas na que estiver mais perto de sua casa.

Com a mudança, o paciente poderá escolher ser atendido perto do local de trabalho, por exemplo, ou em outra localidade.

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