Brasil

Saúde estuda reduzir intervalo entre doses da Pfizer e da AstraZeneca

De acordo com o Ministério, a medida visa a acompanhar a evolução das diferentes variantes da covid-19 no território nacional

Ministério da Saúde: Independentemente da discussão, a pasta reforçou a importância de se completar o esquema vacinal contra a covid com as duas doses dos imunizantes (Dado Ruvic/Ilustração/Reuters)

Ministério da Saúde: Independentemente da discussão, a pasta reforçou a importância de se completar o esquema vacinal contra a covid com as duas doses dos imunizantes (Dado Ruvic/Ilustração/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de julho de 2021 às 14h06.

Última atualização em 26 de julho de 2021 às 15h29.

O Ministério da Saúde, comandado pelo ministro Marcelo Queiroga, estuda a possibilidade de alterar o intervalo entre as doses das vacinas da AstraZeneca e da Pfizer aplicadas no Brasil. Ao Broadcast Político, a pasta disse que o tema segue em análise pela Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis.

De acordo com o Ministério, a medida visa a acompanhar a evolução das diferentes variantes da covid-19 no território nacional. "(A pasta) está atenta a possibilidade de alterações no intervalo recomendado entre doses", afirmou.

Na manhã desta segunda-feira, 26, Queiroga afirmou à Folha de S.Paulo de que é "muito provável" que a pasta anuncie a redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina da Pfizer no Brasil. Segundo a matéria, as doses sofreriam uma redução do tempo de intervalo de três meses para 21 dias.

O intervalo de 21 dias está previsto na bula do imunizante da Pfizer. No entanto, o período de três meses foi adotado pelo Ministério como estratégia para imunizar um maior número de pessoas com a 1° dose.

Independentemente da discussão, o Ministério da Saúde reforçou a importância de se completar o esquema vacinal contra a covid com as duas doses dos imunizantes. Segundo a pasta, só assim o "caráter pandêmico da doença" será "superado".

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