Sarney critica retirada de expressão em cédulas do real
O presidente do Senado disse que a ação pública que pede a retirada da expressão "Deus seja louvado" das cédulas "é falta do que fazer"
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2012 às 12h22.
Brasília - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), reagiu nesta terça-feira à iniciativa da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo de ajuizar ação civil pública, com pedido de liminar, solicitando a retirada da expressão "Deus seja louvado" das cédulas do real que forem impressas a partir de agora.
"É falta de ter o que fazer", disse Sarney. Os procuradores alegam que as três palavras ferem o princípio de laicidade do Estado e privilegiam uma religião em detrimento de outras.
"Eu tenho pena do homem que na face da Terra não acredita em Deus", disse o senador. Sarney defendeu ainda que, ao contrário do que querem os procuradores, é necessário ter consciência da gratidão a Deus.
"Eu acho que é uma falta do que fazer porque, na realidade, precisamos cada vez mais ter a consciência da nossa gratidão a Deus por tudo o que ele fez por todos nós, humanos, e pela criação do universo. Nós não podemos jamais perder o dado espiritual", argumentou.
Royalties
Sarney também defendeu o projeto de distribuição dos royalties. Ele defendeu que, como o texto foi aprovado na Câmara e no Senado, não deveria ser vetado pela presidente Dilma Rousseff. "E acredito que a presidente vai cumprir o seu dever de examinar o projeto. Ela pode vetar, mas eu acho que o projeto está bom e ele serviria muito bem para apaziguar essa questão dos royalties", justificou.
Brasília - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), reagiu nesta terça-feira à iniciativa da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo de ajuizar ação civil pública, com pedido de liminar, solicitando a retirada da expressão "Deus seja louvado" das cédulas do real que forem impressas a partir de agora.
"É falta de ter o que fazer", disse Sarney. Os procuradores alegam que as três palavras ferem o princípio de laicidade do Estado e privilegiam uma religião em detrimento de outras.
"Eu tenho pena do homem que na face da Terra não acredita em Deus", disse o senador. Sarney defendeu ainda que, ao contrário do que querem os procuradores, é necessário ter consciência da gratidão a Deus.
"Eu acho que é uma falta do que fazer porque, na realidade, precisamos cada vez mais ter a consciência da nossa gratidão a Deus por tudo o que ele fez por todos nós, humanos, e pela criação do universo. Nós não podemos jamais perder o dado espiritual", argumentou.
Royalties
Sarney também defendeu o projeto de distribuição dos royalties. Ele defendeu que, como o texto foi aprovado na Câmara e no Senado, não deveria ser vetado pela presidente Dilma Rousseff. "E acredito que a presidente vai cumprir o seu dever de examinar o projeto. Ela pode vetar, mas eu acho que o projeto está bom e ele serviria muito bem para apaziguar essa questão dos royalties", justificou.