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São Paulo tem fevereiro mais chuvoso em 77 anos

Os 449 milímetros registrados na capital até esta quarta-feira, 26, superaram os 445 mm de fevereiro de 1995 e os 416 de fevereiro de 1970

São Paulo: temporal que atingiu a capital e a região metropolitana no dia 10 causou diversos transtornos (Agência Brasil/Agência Brasil)

São Paulo: temporal que atingiu a capital e a região metropolitana no dia 10 causou diversos transtornos (Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de fevereiro de 2020 às 11h37.

Última atualização em 27 de fevereiro de 2020 às 11h39.

São Paulo — As chuvas que caíram na cidade de São Paulo ao longo de fevereiro são as mais volumosas para o mês em 77 anos de medição informou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Os 449 milímetros registrados na capital até esta quarta-feira, 26, superaram os 445 mm de fevereiro de 1995 e os 416 de fevereiro de 1970 (veja a lista abaixo). Temporais que atingiram a cidade causaram estragos ao longo do mês, como numa segunda-feira, dia 10, quando houve transbordamentos nos rios Tietê e Pinheiros.

Segundo o Inmet, choveu em 21 dos 26 dias deste mês, maior quantidade de dias com chuva em fevereiro desde 1998, quando foi registrada precipitação em 23 dias. "Assim já é possível dizer que são 21 dias de chuva em SP neste mês de fevereiro, tornando o 3° mês de fevereiro (desde 1961, início da série histórica disponível) com o maior número de dias de chuva, perdendo apenas para 1998 (23 dias) e para 1993 (22 dias)", detalhou o órgão.

O tempo continuará nublado na capital paulista, segundo informações do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura. O órgão informou que o sistema frontal se afasta em direção ao Rio de Janeiro, mas os ventos úmidos vão se manter, com formação de muitas nuvens sobre a faixa leste paulista. Nesta quinta-feira, a temperatura vai apresentar acentuado declínio, com mínima de 18ºC e máxima de 21ºC. Na sexta, a mínima chega a 16ºC.

O temporal que atingiu a capital e a região metropolitana no dia 10 causou diversos transtornos. O transbordamento nas marginais travou o trânsito na cidade e os alagamentos atingiram casas, prédios, estabelecimentos comerciais.

O prejuízo foi milionário na Ceagesp, que teve de descartar 7 mil toneladas de alimentos. A Prefeitura decretou emergência em áreas da zona leste, onde os alagamentos permaneceram dias após a tempestade.

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