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São Paulo já está com a logística pronta para vacinar no dia 25, diz Gorinchteyn

Secretário de Saúde do estado afirma que até mesmo o apoio policial para o transporte e nos pontos de vacinação já foi planejado

Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde, à esquerda, ao lado do governador João Doria e de Dimas Covas, diretor do Butantan (Germano Lüders/Exame)

Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde, à esquerda, ao lado do governador João Doria e de Dimas Covas, diretor do Butantan (Germano Lüders/Exame)

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Alessandra Azevedo

Publicado em 1 de janeiro de 2021 às 15h51.

Última atualização em 1 de janeiro de 2021 às 16h10.

O secretário da Saúde do estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse que só falta a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que a vacinação contra a covid-19 comece no estado. Todos os insumos necessários estão garantidos, afirmou, em entrevista à Rádio Bandeirantes, nesta sexta-feira, 1º.

Até mesmo o apoio policial para o transporte e nos pontos de vacinação já foi planejado, segundo o secretário. “São Paulo já tem toda a logística para o início da imunização com a CoronaVac no próximo dia 25”, assegurou. As dúvidas que envolvem a eficácia da vacina aplicada em voluntários nos testes no Brasil não vão impedir o começo da campanha, disse.

“Não é justo 45 países estarem vacinando e o Brasil pensando se vai comprar [a vacina] ou não (...). Não podemos aceitar isso”, disse, na entrevista. O registro na Anvisa será pedido na semana que vem, mesmo sem a divulgação dos dados sobre a eficácia, de acordo com o secretário.

O governo de SP já comprou mais de 70 milhões de seringas e agulhas para aplicação da vacina no estado. “Nós já temos as vacinas, temos 10,8 milhões de vacinas em solo brasileiro — as últimas recebemos no dia 30 — e temos as seringas. Estamos aguardando a liberação da Anvisa para vacinar o mais rápido possível”, afirmou Gorinchteyn.

Em São Paulo, a busca pelas seringas e agulhas começou já no início de setembro, lembrou o secretário. Segundo ele, "não adianta só São Paulo começar a vacinação, precisamos do Brasil todo”. O pregão eletrônico feito no dia 29 pelo Ministério da Saúde para comprar seringas e agulhas para a campanha de vacinação fracassou. A pasta pretendia comprar 331,2 milhões de itens, mas só conseguiu 7,9 milhões.

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