Saída de Marta é motivada por ambição, diz Rui Falcão
Presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou que partido recebeu a carta de Marta "com indignação"
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2015 às 18h52.
Brasília - A senadora Marta Suplicy (SP), liderança histórica do PT e ministra tanto do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff , pediu nesta terça-feira sua desfiliação do partido.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, a senadora afirma ainda que o partido se "desviou" do caminho certo e se "contaminou com o poder". A senadora também preparou uma carta endereçada aos dirigentes da sigla, dizendo-se "isolada e estigmatizada" pela direção partidária. Marta também afirma que os crimes imputados a petistas, foco de investigações pela Polícia Federal, lhe causam um "grande constrangimento".
"É de conhecimento público que o Partido dos Trabalhadores tem sido o protagonista de um dos maiores escândalos de corrupção que a nação brasileira já experimentou", disse a senadora na carta.
"No meu sentir e na percepção de toda a nação, os princípios e o programa partidário do PT nunca foram tão renegados pela própria agremiação, de forma reiterada e persistente", afirmou Marta, acresentando que a legenda não tem mais abertura para o diálogo com suas bases.
Na carta destinada a dirigentes do PT, Marta argumenta ainda que a direção do PT vem "restringindo, cerceando e limitando" sua atuação no Congresso. "Não fui ouvida. Não tenho compromisso com os reiterados desvios programáticos e toda sorte de erros cometidos".
Ambição Eleitoral
Em nota, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou que o partido recebeu a carta de Marta "com indignação" e que ela não teve suas atividades cerceadas pela legenda.
Falcão acusa a senadora de retribuir "com falta de ética" a "confiança" depositada nela pelo partido. "Apesar dos motivos enunciados, entendemos que as razões reais da saída se devem à ambição eleitoral da senadora e a um personalismo desmedido que não pôde mais ser satisfeito dentro de nossas fileiras", afirmou o presidente petista na nota. "Ao renegar a própria história e desonrar o mandato, Marta Suplicy desrespeita a militância que sempre a apoiou e destila ódio por não ter sido indicada candidata à Prefeitura de São Paulo em 2012."
Brasília - A senadora Marta Suplicy (SP), liderança histórica do PT e ministra tanto do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff , pediu nesta terça-feira sua desfiliação do partido.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, a senadora afirma ainda que o partido se "desviou" do caminho certo e se "contaminou com o poder". A senadora também preparou uma carta endereçada aos dirigentes da sigla, dizendo-se "isolada e estigmatizada" pela direção partidária. Marta também afirma que os crimes imputados a petistas, foco de investigações pela Polícia Federal, lhe causam um "grande constrangimento".
"É de conhecimento público que o Partido dos Trabalhadores tem sido o protagonista de um dos maiores escândalos de corrupção que a nação brasileira já experimentou", disse a senadora na carta.
"No meu sentir e na percepção de toda a nação, os princípios e o programa partidário do PT nunca foram tão renegados pela própria agremiação, de forma reiterada e persistente", afirmou Marta, acresentando que a legenda não tem mais abertura para o diálogo com suas bases.
Na carta destinada a dirigentes do PT, Marta argumenta ainda que a direção do PT vem "restringindo, cerceando e limitando" sua atuação no Congresso. "Não fui ouvida. Não tenho compromisso com os reiterados desvios programáticos e toda sorte de erros cometidos".
Ambição Eleitoral
Em nota, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou que o partido recebeu a carta de Marta "com indignação" e que ela não teve suas atividades cerceadas pela legenda.
Falcão acusa a senadora de retribuir "com falta de ética" a "confiança" depositada nela pelo partido. "Apesar dos motivos enunciados, entendemos que as razões reais da saída se devem à ambição eleitoral da senadora e a um personalismo desmedido que não pôde mais ser satisfeito dentro de nossas fileiras", afirmou o presidente petista na nota. "Ao renegar a própria história e desonrar o mandato, Marta Suplicy desrespeita a militância que sempre a apoiou e destila ódio por não ter sido indicada candidata à Prefeitura de São Paulo em 2012."