Brasil

Sabesp reitera que rodízio seria última alternativa

Segundo o diretor da companhia, o rodízio poderia trazer muitos riscos


	Sabesp: empresa prioriza a substituição de ramais domiciliares
 (Divulgação)

Sabesp: empresa prioriza a substituição de ramais domiciliares (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 14h00.

São Paulo - O diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, reiterou que a implementação de um rodízio seria a última alternativa da Sabesp, devido aos riscos.

"Os riscos são muito altos, seja de contaminação, seja de rompimento da tubulação, seja de provocar um desconforto na população. Com todo o avanço que tivemos, de tecnologia e melhoria nas nossas redes, achamos melhor fazer a redução de pressão do que implantar o rodízio", disse, ao depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal.

"Se nós temos tecnologia, se a população está cooperando, nós entendemos que rodízio, essa forma de fazer a distribuição de água para a população, essa seria a última alternativa", completou.

Massato destacou esforços da estatal para redução de perdas nas redes. Segundo ele, as perdas totais nas redes da Sabesp na região metropolitana de São Paulo estão em 28,9%.

"Hoje, a região metropolitana tem índice de perdas compatível com a cidade de Londres e está um pouco abaixo de Paris", disse.

Ele explicou que a Sabesp prioriza a substituição de ramais domiciliares, por serem responsáveis por 92% das perdas de água. "Estamos trocando onde deve ser trocado, mais de 200 mil ramais por ano", afirmou.

"Uma boa parte das nossas tubulações é antiga, mas o mundo também não trocou tubulações. É importante que se aumente a quantidade de troca de rede, mas tem que ser com muito critério."

Massato apresentou ainda dados preliminares da redução de consumo em fevereiro e mostrou que 81% da população aderiu ao programa de bônus e reduziu o consumo, enquanto 19% continuam a consumir acima da média de 2013.

"A comunicação foi feita, a população entendeu e aderiu ao programa de redução de consumo", avaliou.

Acompanhe tudo sobre:ÁguaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasPolítica no BrasilSabespSaneamentoServiços

Mais de Brasil

O que se sabe e o que falta explicar sobre a queda do avião em Gramado

SP ainda tem 36 mil casas sem energia neste domingo

Ponte que liga os estados de Tocantins e Maranhão desaba; veja vídeo

Como chegar em Gramado? Veja rotas alternativas após queda de avião