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Problema do Brasil é endividamento e juro alto, diz S&P

Presidente para o Cone Sul da Standard & Poor's negou que o grande problema do país seja uma questão internacional

Cenário brasileiro: para a S&P, o problema do Brasil não é a questão internacional, mas sim a doméstica (Tomaz Silva / Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2014 às 17h09.

São Paulo - A presidente para o Cone Sul da Standard & Poor's (S&P), Regina Nunes, afirmou nesta terça-feira, 21, que o grande problema do País não é a questão internacional, mas sim a doméstica, especialmente o aumento da dívida pública e os juros altos.

"O Brasil voltou a ter uma dinâmica de dívida crescente", comentou. "E esse crescente endividamento indica uma situação frágil. É preciso alongar o vencimento da dívida pública", disse.

Regina afirmou ainda que "os compromissos de superávit primário foram diminuídos nos últimos anos" no Brasil. "A composição de arrecadação e gastos é o cerne do problema fiscal", destacou.

Regina ponderou que um dos grandes problemas das empresas no Brasil é ter acesso a capitais com custos menores. Mas isso é um reflexo, segundo ela, das dificuldades estruturais do País.

Ela defendeu que o aumento da produtividade nacional poderia ser auxiliado pela liberação de comércio externo, pois aumentaria as chances de mais acesso a tecnologias de produtos e serviços vindos do exterior.

Porém, ela destacou que tem uma avaliação positiva sobre as perspectivas futuras da economia do País e estima que o PIB deverá avançar 1,5% em 2015.

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São Paulo - A presidente para o Cone Sul da Standard & Poor's (S&P), Regina Nunes, afirmou nesta terça-feira, 21, que o grande problema do País não é a questão internacional, mas sim a doméstica, especialmente o aumento da dívida pública e os juros altos.

"O Brasil voltou a ter uma dinâmica de dívida crescente", comentou. "E esse crescente endividamento indica uma situação frágil. É preciso alongar o vencimento da dívida pública", disse.

Regina afirmou ainda que "os compromissos de superávit primário foram diminuídos nos últimos anos" no Brasil. "A composição de arrecadação e gastos é o cerne do problema fiscal", destacou.

Regina ponderou que um dos grandes problemas das empresas no Brasil é ter acesso a capitais com custos menores. Mas isso é um reflexo, segundo ela, das dificuldades estruturais do País.

Ela defendeu que o aumento da produtividade nacional poderia ser auxiliado pela liberação de comércio externo, pois aumentaria as chances de mais acesso a tecnologias de produtos e serviços vindos do exterior.

Porém, ela destacou que tem uma avaliação positiva sobre as perspectivas futuras da economia do País e estima que o PIB deverá avançar 1,5% em 2015.

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