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Rui Falcão defende criação de conselhos populares

"Não tem nenhum sentido bolivariano ou chavista. Ele apenas institucionaliza o que já existe", disse o presidente do PT

Rui Falcão: ele aproveitou para comentar polêmica em torno da proposta petista de regulamentar mídia (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 17h28.

Brasília - O presidente do PT , Rui Falcão, defendeu nesta terça-feira o decreto que cria conselhos populares para negociação e comunicação com a sociedade civil.

"Não tem nenhum sentido bolivariano ou chavista. Ele apenas institucionaliza o que já existe", afirmou ao chegar ao Congresso Nacional, onde acompanha a convenção nacional do PMDB, que confirmou há pouco a manutenção do apoio do partido à candidatura de reeleição da presidente Dilma Rousseff.

O decreto institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), uma forma, segundo o governo, de oficializar a relação com setores organizados e as redes sociais.

O texto tem sido alvo de oposicionistas, que acusam o governo petista de tentar implantar uma democracia direta.

Sobre a resistência de alas peemedebistas à manutenção da dobradinha Dilma-Michel Temer, o presidente petista disse apenas que "nem todo partido encontra consenso", mas que a convenção do PT é apenas para cumprir as normas da Justiça Eleitoral.

"É mais um encontro do que uma votação", afirmou.

Falcão aproveitou para comentar a polêmica em torno da proposta petista de regulamentação da mídia.

Uma sugestão do PT ao programa de campanha de Dilma propõe a regulação. A presidente cedeu e começou a defender a regulamentação econômica da mídia.

O petista disse que seu partido "defende a liberdade de expressão" e que a proposta visa apenas fazer cumprir a Constituição, definindo o que é "oligopólio", tratando ainda sobre a regulação do direito de resposta.

"Não há porque ter tanta contradição", afirmou.

Eleições

O presidente partidário comentou ainda o baixo rendimento apresentado pelo candidato petista ao governo de São Paulo, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, que conta com 3% de intenções de voto, segundo a pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira.

"Ainda é cedo para previsões. Nesse mesmo período, o (Fernando) Haddad tinha uma votação equivalente", comparou.

Falcão também afirmou estar seguro sobre o apoio do PSD, do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, à Dilma.

Nos bastidores, fala-se que Kassab retomou conversas com o presidente do PSDB e presidenciável Aécio Neves sobre a indicação de Henrique Meirelles à vaga de vice na chapa.

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O decreto institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), uma forma, segundo o governo, de oficializar a relação com setores organizados e as redes sociais.

O texto tem sido alvo de oposicionistas, que acusam o governo petista de tentar implantar uma democracia direta.

Sobre a resistência de alas peemedebistas à manutenção da dobradinha Dilma-Michel Temer, o presidente petista disse apenas que "nem todo partido encontra consenso", mas que a convenção do PT é apenas para cumprir as normas da Justiça Eleitoral.

"É mais um encontro do que uma votação", afirmou.

Falcão aproveitou para comentar a polêmica em torno da proposta petista de regulamentação da mídia.

Uma sugestão do PT ao programa de campanha de Dilma propõe a regulação. A presidente cedeu e começou a defender a regulamentação econômica da mídia.

O petista disse que seu partido "defende a liberdade de expressão" e que a proposta visa apenas fazer cumprir a Constituição, definindo o que é "oligopólio", tratando ainda sobre a regulação do direito de resposta.

"Não há porque ter tanta contradição", afirmou.

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O presidente partidário comentou ainda o baixo rendimento apresentado pelo candidato petista ao governo de São Paulo, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, que conta com 3% de intenções de voto, segundo a pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira.

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Falcão também afirmou estar seguro sobre o apoio do PSD, do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, à Dilma.

Nos bastidores, fala-se que Kassab retomou conversas com o presidente do PSDB e presidenciável Aécio Neves sobre a indicação de Henrique Meirelles à vaga de vice na chapa.

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