Exame Logo

RS vai parcelar salários pelo 5º mês consecutivo

Salário dos funcionários públicos ligado ao Executivo no Rio Grande do Sul será parcelado pelo quinto mês seguido

Rio Grande do Sul: faltaram R$ 341,2 milhões para pagar os salários integrais dos servidores neste mês (20º - Roraima - 8,93 mortes no trânsito a cada 100 mil habitantes)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2016 às 09h31.

Porto Alegre - O governo do Rio Grande do Sul confirmou nesta quarta-feira, 29, que vai parcelar o salário dos funcionários públicos ligados ao Poder Executivo pelo quinto mês consecutivo.

De acordo com a Secretaria da Fazenda, os servidores receberão hoje, um depósito inicial de até R$ 2.600 líquidos.

Com essa parcela, será possível pagar o salário integral de junho de 62% do quadro de funcionários que depende do orçamento do Executivo.

O restante será quitado em diferentes parcelas até 12 de julho. Trabalhadores do Judiciário e do Legislativo não estão sujeitos ao fatiamento.

Para efetuar o primeiro crédito na conta dos servidores, a Secretaria da Fazenda precisou dispor de R$ 650 milhões. O déficit neste mês - ou seja, o que faltou para poder liquidar a folha completa - foi de R$ 341,2 milhões.

O secretário da Fazenda gaúcho, Giovani Feltes, argumentou que as dificuldades financeiras do Rio Grande do Sul persistem, apesar da renegociação da dívida dos Estados com a União ter avançado.

Com a suspensão do pagamento das parcelas do passivo até o fim de 2016, o Rio Grande do Sul economiza cerca de R$ 270 milhões mensais.

"Isso nos dá um fôlego importante, mas lamentavelmente insuficiente", disse Feltes. De acordo com a Fazenda, a carência não basta para evitar o atraso no pagamento de salários. O que ocorre é que, se não houvesse esse alívio, o parcelamento seria mais intenso.

Conforme a Secretaria da Fazenda do RS, um dos fatores que pesaram negativamente no mês de junho foi a frustração da receita prevista para este mês em quase R$ 100 milhões.

Além disso, o Estado pagou em junho o 13.º salário de 2015 dos servidores, que estava pendente e, com isso, teve de desembolsar um valor indenizatório de R$ 160 milhões.

O governo alega que também aumentou repasses para setores essenciais como Saúde e Segurança Pública.

De acordo com Feltes, hoje "seria temerário" fazer uma projeção de quando o Estado terá condições de voltar a pagar todos os salários em dia, já que não há certeza com relação à recuperação da atividade da economia - que, quando se concretizar, resultará no aumento da arrecadação.

"Hoje estamos muito fortemente ligados à movimentação econômica e à expectativa de que o PIB possa se elevar."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Veja também

Porto Alegre - O governo do Rio Grande do Sul confirmou nesta quarta-feira, 29, que vai parcelar o salário dos funcionários públicos ligados ao Poder Executivo pelo quinto mês consecutivo.

De acordo com a Secretaria da Fazenda, os servidores receberão hoje, um depósito inicial de até R$ 2.600 líquidos.

Com essa parcela, será possível pagar o salário integral de junho de 62% do quadro de funcionários que depende do orçamento do Executivo.

O restante será quitado em diferentes parcelas até 12 de julho. Trabalhadores do Judiciário e do Legislativo não estão sujeitos ao fatiamento.

Para efetuar o primeiro crédito na conta dos servidores, a Secretaria da Fazenda precisou dispor de R$ 650 milhões. O déficit neste mês - ou seja, o que faltou para poder liquidar a folha completa - foi de R$ 341,2 milhões.

O secretário da Fazenda gaúcho, Giovani Feltes, argumentou que as dificuldades financeiras do Rio Grande do Sul persistem, apesar da renegociação da dívida dos Estados com a União ter avançado.

Com a suspensão do pagamento das parcelas do passivo até o fim de 2016, o Rio Grande do Sul economiza cerca de R$ 270 milhões mensais.

"Isso nos dá um fôlego importante, mas lamentavelmente insuficiente", disse Feltes. De acordo com a Fazenda, a carência não basta para evitar o atraso no pagamento de salários. O que ocorre é que, se não houvesse esse alívio, o parcelamento seria mais intenso.

Conforme a Secretaria da Fazenda do RS, um dos fatores que pesaram negativamente no mês de junho foi a frustração da receita prevista para este mês em quase R$ 100 milhões.

Além disso, o Estado pagou em junho o 13.º salário de 2015 dos servidores, que estava pendente e, com isso, teve de desembolsar um valor indenizatório de R$ 160 milhões.

O governo alega que também aumentou repasses para setores essenciais como Saúde e Segurança Pública.

De acordo com Feltes, hoje "seria temerário" fazer uma projeção de quando o Estado terá condições de voltar a pagar todos os salários em dia, já que não há certeza com relação à recuperação da atividade da economia - que, quando se concretizar, resultará no aumento da arrecadação.

"Hoje estamos muito fortemente ligados à movimentação econômica e à expectativa de que o PIB possa se elevar."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Rio Grande do SulSalários

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame