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RS terá prisão exclusiva para dependentes químicos

O edifício será conhecido como Centro de Referência para Privados de Liberdade Usuários de Álcool e Outras Drogas e terá 351 vagas

Prisão: o custo estimado é equivalente a 50% do custo de construção de casas de detenção (Giuseppe Cacace/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2012 às 22h42.

Porto Alegre - O governo do Rio Grande do Sul anunciou a intenção de construir um presídio exclusivo para dependentes químicos em 2013. O edifício será conhecido como Centro de Referência para Privados de Liberdade Usuários de Álcool e Outras Drogas, terá 351 vaga e custará entre R$ 7 milhões e R$ 9 milhões. A localização ainda não está definida, mas é provável que a escolha fique entre os municípios de Canoas e Charqueadas, ambos na região metropolitana de Porto Alegre.

O secretário da Segurança, Airton Michels, disse que o projeto tem a finalidade de "humanizar e dar mais eficácia ao cumprimento de penas, evitando a reincidência, e mudar a cultura de se construir estabelecimentos prisionais de alto custo". Também disse que "o conceito de reabilitação de usuários de drogas possibilitará a captação de recursos do governo federal por contemplar a área da saúde e estar alinhado à política de enfrentamento ao crack".

O custo estimado é equivalente a 50% do custo de construção de casas de detenção porque não há previsão de celas, mas de dormitórios coletivos. Os presidiários serão atendidos por enfermeiros, médicos clínicos, psiquiatras, dentistas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, professores e advogados e terão acesso a ensino, grupos de autoajuda e assistência religiosa. Logo que estiver pronto, o centro receberá presos que cumprem penas em outras casas de detenção, especialmente do superlotado Presídio Central de Porto Alegre.

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O secretário da Segurança, Airton Michels, disse que o projeto tem a finalidade de "humanizar e dar mais eficácia ao cumprimento de penas, evitando a reincidência, e mudar a cultura de se construir estabelecimentos prisionais de alto custo". Também disse que "o conceito de reabilitação de usuários de drogas possibilitará a captação de recursos do governo federal por contemplar a área da saúde e estar alinhado à política de enfrentamento ao crack".

O custo estimado é equivalente a 50% do custo de construção de casas de detenção porque não há previsão de celas, mas de dormitórios coletivos. Os presidiários serão atendidos por enfermeiros, médicos clínicos, psiquiatras, dentistas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, professores e advogados e terão acesso a ensino, grupos de autoajuda e assistência religiosa. Logo que estiver pronto, o centro receberá presos que cumprem penas em outras casas de detenção, especialmente do superlotado Presídio Central de Porto Alegre.

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