Rossi defende programa para preservar matrizes bovinas
Ribeirão Preto, São Paulo - O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, disse hoje que negocia com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a criação de um programa federal de incentivo à retenção de matrizes bovinas para melhorar a qualidade e a competitividade da carne bovina. "No passado cometeu-se o crime, justificado pelas dificuldades do […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.
Ribeirão Preto, São Paulo - O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, disse hoje que negocia com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a criação de um programa federal de incentivo à retenção de matrizes bovinas para melhorar a qualidade e a competitividade da carne bovina.
"No passado cometeu-se o crime, justificado pelas dificuldades do setor, de sacrificar matrizes em um nível impossível de ser aceito. Por isso, tivemos um decréscimo do nosso plantel e hoje temos que recuperar", disse. "Já conversei com o presidente Lula e estudamos um programa para retenção dessas matrizes", completou Rossi.
Rossi, que participou hoje da reunião ampliada do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), em Ribeirão Preto (SP), não deu mais detalhes do programa e deixou o local do evento, a Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), sem falar com os jornalistas.
Antes do evento, em uma rápida entrevista, o ministro defendeu a transição para a colheita mecanizada, ao ser indagado sobre o aumento das queimadas no interior paulista e da relação desse crescimento com a colheita da cana-de-açúcar. "Ninguém muda uma estrutura produtiva do dia para noite, mas é importante acabar com queima da cana, pelas técnicas atuais, a colheita mecânica", explicou.
Durante pronunciamento na reunião, Rossi retomou o discurso de defesa ao agronegócio do País, citou a liderança brasileira no comércio exterior de vários produtos e lembrou que, no caso dos suínos, ocupamos o quarto lugar nas vendas no ranking de exportação mundial. "É só eles abrirem mais (o mercado) que chegamos ao primeiro lugar", alfinetou o ministro.
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