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Ministra dá 48 horas para Renan se manifestar sobre CPI

Após receber as informações, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai decidir os pedidos de liminares

Renan Calheiros: solicitação de Gleisi sobre pedido de criação de CPI foi indeferida pelo presidente do Senado (Antonio Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2014 às 19h44.

Brasília - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), deu prazo de 48 horas, a partir da notificação, para que o presidente do Senado, Renan Calheiros , apresente manifestação sobre os mandados de segurança impetrados pela oposição e por parlamentares governistas sobre a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

Após receber as informações, a ministra vai decidir os pedidos de liminares.

“Considerada a relevância do tema em debate, assino o prazo de 48 horas à autoridade impetrada para prestar, querendo, as informações que entender pertinentes”, decidiu a ministra.

No primeiro mandado de segurança, parlamentares da oposição querem garantir a instalação de uma CPI no Senado para investigar exclusivamente denúncias envolvendo a Petrobras.

Os parlamentares defendem que a comissão não pode investigar vários temas diferentes ao mesmo tempo.

“Haverá dano irreparável aos direitos da minoria parlamentar, uma vez que restará completamente comprometida a capacidade investigativa da CPI legitimamente requerida, tendo em vista a necessidade de investigação de fatos completamente desconexos entre si”, dizem os parlamentares no pedido.

Governistas também entraram na quarta-feira (9) com mandado de segurança no STF pedindo que a Corte defina o que é “fato determinado” para criação de CPI.

O mandado foi protocolado pela senadora Ana Rita (PT-ES), que quer uma definição da mais alta Corte do país sobre o tema, para que não pairem dúvidas sobre a matéria.

De acordo com a senadora, o mandado tem por objetivo esclarecer uma questão de ordem da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) sobre o pedido de criação de CPI, feito pela oposição, com quatro “fatos determinados”.

A solicitação de Gleisi foi indeferida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

O impasse sobre a criação da comissão está em torno de dois requerimentos para a criação de CPIs apresentados ao Senado.

O primeiro, pelos partidos de oposição, que pedem a investigação de denúncias envolvendo a Petrobras como a compra da Refinaria de Pasadena (EUA); o segundo, apresentado por partidos da base governista, mais abrangente, que propõe investigações também nos contratos dos metrôs de São Paulo e do Distrito Federal, supostas irregularidades no Porto de Suape (PE) e suspeitas de fraudes em convênios com recursos da União, além das denúncias sobre a Petrobras.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou parecer do senador Romero Jucá (PMDB-RR), favorável à instalação de uma CPI mais ampla. A matéria deve ir à votação do plenário da Casa na semana que vem.

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Brasília - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), deu prazo de 48 horas, a partir da notificação, para que o presidente do Senado, Renan Calheiros , apresente manifestação sobre os mandados de segurança impetrados pela oposição e por parlamentares governistas sobre a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

Após receber as informações, a ministra vai decidir os pedidos de liminares.

“Considerada a relevância do tema em debate, assino o prazo de 48 horas à autoridade impetrada para prestar, querendo, as informações que entender pertinentes”, decidiu a ministra.

No primeiro mandado de segurança, parlamentares da oposição querem garantir a instalação de uma CPI no Senado para investigar exclusivamente denúncias envolvendo a Petrobras.

Os parlamentares defendem que a comissão não pode investigar vários temas diferentes ao mesmo tempo.

“Haverá dano irreparável aos direitos da minoria parlamentar, uma vez que restará completamente comprometida a capacidade investigativa da CPI legitimamente requerida, tendo em vista a necessidade de investigação de fatos completamente desconexos entre si”, dizem os parlamentares no pedido.

Governistas também entraram na quarta-feira (9) com mandado de segurança no STF pedindo que a Corte defina o que é “fato determinado” para criação de CPI.

O mandado foi protocolado pela senadora Ana Rita (PT-ES), que quer uma definição da mais alta Corte do país sobre o tema, para que não pairem dúvidas sobre a matéria.

De acordo com a senadora, o mandado tem por objetivo esclarecer uma questão de ordem da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) sobre o pedido de criação de CPI, feito pela oposição, com quatro “fatos determinados”.

A solicitação de Gleisi foi indeferida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

O impasse sobre a criação da comissão está em torno de dois requerimentos para a criação de CPIs apresentados ao Senado.

O primeiro, pelos partidos de oposição, que pedem a investigação de denúncias envolvendo a Petrobras como a compra da Refinaria de Pasadena (EUA); o segundo, apresentado por partidos da base governista, mais abrangente, que propõe investigações também nos contratos dos metrôs de São Paulo e do Distrito Federal, supostas irregularidades no Porto de Suape (PE) e suspeitas de fraudes em convênios com recursos da União, além das denúncias sobre a Petrobras.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou parecer do senador Romero Jucá (PMDB-RR), favorável à instalação de uma CPI mais ampla. A matéria deve ir à votação do plenário da Casa na semana que vem.

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