São Paulo – Começou agora a sabatina do procurador-geral da República Rodrigo Janot no Senado . Janot foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para permanecer no cargo, mas depende da aprovação dos senadores para exercer mais um mandato.
Depois de passar pela Comissão de Constituição e Justiça, o nome do procurador-geral será submetido à votação no plenário da Casa.
Na última semana, Janot apresentou ao STF denúncias contra parlamentares por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. Um deles é o senador Fernando Collor (PTB-AL), que fez uma manobra para poder participar da sabatina de hoje.
Collor ocupou uma vaga de suplência na comissão após destituir o senador Douglas Cintra (PTB-PE) e se indicar para ocupar a vaga. Ele chegou cedo à sabatina e ocupou a primeira fila, logo à frente de Janot.
Quando lhe foi dada a palavra para questionar o procurador, Collor acusou Janot de ter vazado informações sobre as investigações da Operação Lava Jato e de ter contratado uma empresa sem licitação. Veja como foi o bate-boca entre os dois.
A sabatina, que começou às 10h, segue até o início desta noite - com alguns intervalos curtos para que Janot possa se recompor.
Acompanhe ao vivo a sabatina:
São Paulo – O senador e ex-presidente
Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e o procurador-geral da República,
Rodrigo Janot , protagonizaram um bate-boca no
Senado nesta quarta-feira. Janot é sabatinado por senadores nesta tarde como parte do processo para ser reconduzido ao cargo à frente da Procuradoria-Geral da República. Desafeto público do procurador-geral, Collor chegou mais cedo no plenário e ocupou a primeira mesa para ficar cara a cara com o procurador-geral. Na semana passada, Janot apresentou ao Supremo Tribunal Federal (
STF ) uma denúncia contra o ex-presidente por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. Collor, então, fez uma manobra para participar da sabatina de hoje ao destituir um senador e se indicar para ocupar uma vaga na comissão responsável pelo processo. Quando lhe foi dada a palavra para questionar o procurador, Collor acusou Janot de ter vazado informações sobre as investigações da Operação Lava Jato e de ter contratado uma empresa sem licitação. "Estamos aqui diante de um catedrático em vazar informações. Vazar informações que correm sob segredo de justiça e violar segredo de Justiça é crime previsto no código penal”, disse o senador. Interrompido pelo senador durante seu discurso, Janot alterou a voz para pedir “seu direito de manifestação”. E aproveitou para cutucar Collor: “Gostaria de lembrar que não há futuro viável se condenscedermos agora com a corrupção (...). O que tem se chamado de espetacularização da Lava Jato é a aplicação da lei, que é igual para todos”, disse. Collor ultrapassou o tempo determinado pelo regimento da Casa para as perguntas e pediu que seu nome fosse inscrito no final da lista de senadores que ainda fariam perguntas. O pedido foi negado.
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