Rodoviários mantêm ônibus parados há 15 dias no RS
Nesta noite, uma assembleia dos trabalhadores vai decidir pela continuidade ou suspensão do movimento
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 11h09.
Porto Alegre - A paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus de Porto Alegre chegou ao seu 15º dia nesta segunda-feira, 10. Durante o dia haverá mais uma tentativa de conciliação em reunião de representantes da categoria e das empresas no Tribunal Regional do Trabalho.
E à noite, uma assembleia dos trabalhadores vai decidir pela continuidade ou suspensão do movimento. Ao amanhecer, um grupo de manifestantes se acorrentou diante da prefeitura para apoiar os grevistas.
O comando de greve e parte da categoria mostram-se dispostos a manter os veículos nas garagens das empresas por tempo indeterminado, na tentativa de obter o reajuste de 14% e redução da jornada de trabalho de sete horas e dez minutos para seis horas. Mas parte da base quer aceitar os 7,5% oferecidos pelas empresas, com manutenção da carga horária atual.
Como a greve foi considerada ilegal pela Justiça, as empresas estão descontando os dias parados do salário dos rodoviários. Se o impasse prosseguir, poderá ser decidido pela Justiça, que julga o dissídio no dia 17.
Enquanto os ônibus estão parados, a população sofre com a nova rotina. Sob o calor inclemente dos últimos dias, com temperaturas próximas de 40 graus à tarde, pessoas que dependem de transporte coletivo esperam por até duas horas nas filas para embarcar nos microônibus do transporte seletivo, autorizados a carregar passageiros em pé, vans escolares, também autorizadas, e até clandestinas que passaram a oferecer o serviço.
Porto Alegre - A paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus de Porto Alegre chegou ao seu 15º dia nesta segunda-feira, 10. Durante o dia haverá mais uma tentativa de conciliação em reunião de representantes da categoria e das empresas no Tribunal Regional do Trabalho.
E à noite, uma assembleia dos trabalhadores vai decidir pela continuidade ou suspensão do movimento. Ao amanhecer, um grupo de manifestantes se acorrentou diante da prefeitura para apoiar os grevistas.
O comando de greve e parte da categoria mostram-se dispostos a manter os veículos nas garagens das empresas por tempo indeterminado, na tentativa de obter o reajuste de 14% e redução da jornada de trabalho de sete horas e dez minutos para seis horas. Mas parte da base quer aceitar os 7,5% oferecidos pelas empresas, com manutenção da carga horária atual.
Como a greve foi considerada ilegal pela Justiça, as empresas estão descontando os dias parados do salário dos rodoviários. Se o impasse prosseguir, poderá ser decidido pela Justiça, que julga o dissídio no dia 17.
Enquanto os ônibus estão parados, a população sofre com a nova rotina. Sob o calor inclemente dos últimos dias, com temperaturas próximas de 40 graus à tarde, pessoas que dependem de transporte coletivo esperam por até duas horas nas filas para embarcar nos microônibus do transporte seletivo, autorizados a carregar passageiros em pé, vans escolares, também autorizadas, e até clandestinas que passaram a oferecer o serviço.