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RJ amplia quarentena até 11 de maio e avalia "lockdown" contra covid-19

Com sistema de saúde em colapso e "curva descontrolada de casos", estado avalia bloquear totalmente a circulação de pessoas para conter avanço da doença

RJ: estado tem fila de mais de 300 pessoas em espera para vagas na UTI (Ricardo Moraes/Reuters)

RJ: estado tem fila de mais de 300 pessoas em espera para vagas na UTI (Ricardo Moraes/Reuters)

Isabela Rovaroto

Isabela Rovaroto

Publicado em 30 de abril de 2020 às 09h27.

Última atualização em 30 de abril de 2020 às 11h12.

Com 8.869 casos confirmados e 794 mortes pelo novo coronavírus, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), ampliou para 11 de maio a quarentena em todo o estado.

Na capital, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) estendeu o isolamento social para 15 de maio. As decisões foram publicadas no Diário Oficial desta quinta-feira, 30.

Nas próximas semanas, somente serviços essenciais (supermercados, açougues, padarias, lanchonetes, hortifrutis, farmácias e lojas de conveniência) poderão funcionar, cumprindo medidas de segurança e de distanciamento social.

Com o sistema de saúde em colapso, e uma fila de mais de 300 pessoas esperando vaga na UTI, o Rio de Janeiro é o segundo estado com mais casos da doença, atrás apenas de São Paulo.

Em entrevista à rádio CBN, o secretário da Saúde, Edmar Santos, disse que o estado considera adotar um "lockdown", ou seja, um bloqueio total da circulação das pessoas além de fechamento das divisas entre cidades e os estados vizinhos.

Segundo Santos, há "curva descontrolada" de novos casos no Rio e, se a população continuar a desrespeitar as recomendações de isolamento social, um "lockdown" poderá ser necessário.

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